Função cognitiva e controle da pressão arterial em idosos hipertensos

Abstract

Resumo O objetivo deste artigo é estimar a prevalência de comprometimento cognitivo e analisar sua associação com o controle da pressão arterial em idosos hipertensos. Trata-se de um estudo transversal realizado com 383 idosos hipertensos no estado do Piauí, Brasil. Foram coletados dados sociodemográficos, clínicos, realizada aferição da pressão arterial e avaliação da função cognitiva utilizando o teste Montreal Cognitive Assessment (MoCA). Utilizou-se regressão de Poisson com variância robusta. A prevalência de comprometimento cognitivo foi de 74,4%, sendo maior na faixa etária entre 80 anos ou mais de idade e naqueles com menor escolaridade. A prevalência de pressão arterial não controlada foi de 61,6%, com maior proporção entre os idosos com comprometimento cognitivo. Observou-se associação entre o comprometimento cognitivo e pressão arterial não controlada (RPAjustada: 3,98; IC95% = 2,51-6,33). A associação significativa entre função cognitiva e controle pressórico sugere que comprometimento cognitivo é um importante fator de risco para pressão arterial não controlada em pessoas idosas. A inclusão de medidas de rastreamento para possíveis déficits cognitivos podem ser úteis para melhor monitoramento da elevação dos níveis pressóricos entre idosos hipertensos.

Repercussões Da Gestação Tardia Na Saúde Materno-Infantil

“…(ALDRIGHI et al, 2018). SAÚDE BASEADA EM EVIDÊNCIAS 145 Viellas et al (2021) ao realizarem a pesquisa entre gestantes jovens e gestantes em idade avançada, acompanhadas nas maternidades da rede cegonha em 2015, confirmam que quase 60% dos partos cesáreos foram em mulheres com idade avançada, mostrando que existe uma diferença na via de parto, quando se menciona o extremo idade.A hipertensão arterial é uma comorbidade na qual os níveis pressóricos estão acima do considerado padrão associados a alterações metabólicas e hormonais que afetam o sistema cardiovascular, considerada um dos riscos globais para a mortalidade no mundo (LUZ et al, 2022)…”