Abstract:RESUMONeste trabalho, avaliou-se a capacidade da planta de soja de uma cultivar comercial, IAC-100, e de um genótipo IAC-100 TN que apresenta ausência de lipoxigenases nas sementes de responderem ao ataque de mosca-branca (Bemisia argentifolii) pela via das Lipoxigenases. Foi realizada a caracterização cinética do pool de lipoxigenases. Os valores de K Mapp decresceram nas plantas atacadas, sugerindo uma alteração no pool de lipoxigenases foliares. Valores similares de K Mapp , entre os genótipos, indicam que … Show more
“…O fato da atividade de LOX ter sido maior nas plantas com injúrias nos grãos, sugere a participação dessa enzima em resposta da planta à injúria (Loiseau et al, 2001). Esse perfil de resposta foi encontrado em plantas de soja infestadas com Anticarsia gemmatalis (Lepdoptera: Noctuidae) (Fortunato et al, 2007) e com Bemisia argentifolii (Silva et al, 2004), bem como em plantas injuriadas mecanicamente nas folhas (Vieira et al, 2001). A redução na atividade de LOX após 24 h em todos os tratamentos é mais uma evidência de que as respostas das plantas a distúrbios ocorrem nas primeiras horas que sucedem às injúrias.…”
Section: Discussionunclassified
“…Os resultados dos extratos de vagens/ genótipo regular sugerem que LOX de vagens podem atuar em resposta a injúrias, como observado após 8 h nas plantas com injúrias nos grãos. Os resultados também mostram que a reação ocorre momentos após o recebimento da injúria (Silva et al, 2001;Vieira et al, 2001;Batista et al, 2002;Silva et al, 2004;Fortunato et al, 2007).…”
Resposta da soja, com e sem supressão de lipoxigenases, às injúrias mecânicas e do percevejo-marrom Soybean response, with and without lipoxygenases suppression, to mechanical injuries of the brown stink bug RESUMO: O efeito da eliminação genética das lipoxigenases em plantas de soja visando reduzir o "beany flavor" foi verificada na indução de defesa, tanto à infestação do herbívoro E. heros quanto à injúria mecânica, por meio da comparação com plantas com genótipo regular. A atividade enzimática do "pool" de lipoxigenases no genótipo regular foi maior nas plantas com injúrias mecânicas nos grãos, em comparação ao controle sem injúrias após 8 h. Já no genótipo triplo nulo, a atividade da enzima foi menor nas plantas infestadas. Os resultados indicam a importância da presença das isoenzimas de lipoxigenases na resposta da soja às injúrias biológicas e mecânicas, e adicionalmente, na sinalização de injúrias sistêmicas, pode indicar maior suscetibilidade da soja à infestação por herbívoros.
“…O fato da atividade de LOX ter sido maior nas plantas com injúrias nos grãos, sugere a participação dessa enzima em resposta da planta à injúria (Loiseau et al, 2001). Esse perfil de resposta foi encontrado em plantas de soja infestadas com Anticarsia gemmatalis (Lepdoptera: Noctuidae) (Fortunato et al, 2007) e com Bemisia argentifolii (Silva et al, 2004), bem como em plantas injuriadas mecanicamente nas folhas (Vieira et al, 2001). A redução na atividade de LOX após 24 h em todos os tratamentos é mais uma evidência de que as respostas das plantas a distúrbios ocorrem nas primeiras horas que sucedem às injúrias.…”
Section: Discussionunclassified
“…Os resultados dos extratos de vagens/ genótipo regular sugerem que LOX de vagens podem atuar em resposta a injúrias, como observado após 8 h nas plantas com injúrias nos grãos. Os resultados também mostram que a reação ocorre momentos após o recebimento da injúria (Silva et al, 2001;Vieira et al, 2001;Batista et al, 2002;Silva et al, 2004;Fortunato et al, 2007).…”
Resposta da soja, com e sem supressão de lipoxigenases, às injúrias mecânicas e do percevejo-marrom Soybean response, with and without lipoxygenases suppression, to mechanical injuries of the brown stink bug RESUMO: O efeito da eliminação genética das lipoxigenases em plantas de soja visando reduzir o "beany flavor" foi verificada na indução de defesa, tanto à infestação do herbívoro E. heros quanto à injúria mecânica, por meio da comparação com plantas com genótipo regular. A atividade enzimática do "pool" de lipoxigenases no genótipo regular foi maior nas plantas com injúrias mecânicas nos grãos, em comparação ao controle sem injúrias após 8 h. Já no genótipo triplo nulo, a atividade da enzima foi menor nas plantas infestadas. Os resultados indicam a importância da presença das isoenzimas de lipoxigenases na resposta da soja às injúrias biológicas e mecânicas, e adicionalmente, na sinalização de injúrias sistêmicas, pode indicar maior suscetibilidade da soja à infestação por herbívoros.
“…As lagartas representam risco à produção mesmo em baixas densidades populacionais. Portanto, é importante o estudo de seu comportamento e método de controle Silva et al, 2002).…”
Section: Introdução Geral E Revisão Bibliográficaunclassified
A lagarta desfolhadora Anticarsia gemmatalis Hübner (Lepidoptera: Noctuidae) é uma praga da soja. O controle desse inseto enfrenta, entre outros desafios, a ocorrência de populações resistentes a diferentes inseticidas, sendo necessária a busca por novos agentes químicos. A abamectina é um inseticida neurotóxico que causa paralisia muscular e a flupiradifurona pertence ao novo grupo butenolidas, causando hiperexcitabilidade nos insetos. O presente estudo avaliou o potencial da abamectina e flupiradifurona no controle de lagartas A. gemmatalis e em seu predador Podisus nigrispinus. Para isso, fizemos a exposição das lagartas às concentrações previamente estabelecidas e a partir das análises estatísticas foram determinadas as concentrações letais (CL) de ambos os inseticidas. As curvas de sobrevivência foram estabelecidas a partir da exposição das lagartas às concentrações letais. O efeito anti- alimentar foi analisado a partir da exposição das lagartas às folhas de soja tratadas com CL 50 . Os testes de histopatologia e citotoxicidade foram realizados após exposição das lagartas e de seu predador à dieta contaminada com concentração letal (CL 90 ). A abamectina é tóxica para a lagarta e causa efeito anti-alimentar diminuindo o consumo foliar e promovendo danos nas células do intestino médio, incluindo desorganização da borda estriada epitelial e das células caliciformes, formação de vacúolos autofágicos nas células digestivas, degeneração da matriz peritrófica, acúmulo de mitocôndrias de diferentes formas e fragmentos celulares liberados no lúmen do intestino que mostram ser indicativos de morte celular. Alterações na morfologia do epitélio intestinal das lagartas foram observadas como, presença de protrusões citoplasmáticas, vacuolização, degradação da borda estriada de acordo com os tempos de exposição. As lagartas expostas por 24 horas mostraram ter uma possível resposta de recuperação do tecido. No intestino do percevejo houve alteração do epitélio como desorganização, intensa vacuolização e condensação da cromatina nuclear das células digestivas. Maior quantidade de carboidratos nos trofócitos, maior diâmetro e quantidade de gotas lipídicas citoplasmáticas foram observados em percevejos expostos ao inseticida comparado ao controle. A quantidade de proteínas não diferiu em relação ao controle. Esses resultados mostram que a abamectina e a flupiradifurona são tóxicas para as lagartas reforçando seu potencial no controle dessa praga. Entretanto, os efeitos causados pela flupiradifurona em seu predador, podem indicar baixa seletividade dessa substância. PALAVRAS-CHAVE: Citotoxicidade. Controle de pragas. Efeito indireto. Histopatologia. Lagarta-da-soja. Predador. Sistema digestivo. Toxicidade.
Plant defence mechanisms can reduce the digestive enzyme activity of insect pests. The aim of this study was to determine the relationship between the production of proteinase inhibitors, lipoxygenase and polyphenol oxidase activity in Coffea arabica (Catuai IAC 15) plants, and the digestive enzyme activity in the pest Leucoptera coffeella (Lepidoptera: Lyonetiidae) after feeding on the plant. The production of proteinase inhibitors was evaluated with L‐BApNA as a substrate. We studied lipoxygenase activity with linoleic acid and polyphenol oxidase activity with catechol substrates, in coffee plants damaged (T1) and not damaged (T2) by L. coffeella. L. coffeella digestive enzyme activity was verified by trypsin‐like (substrate l‐BApNA and l‐TAME), chymotrypsin‐like (BTpNA and ATEE), cysteine proteases (l‐BApNA) and total protease (azocasein). Proteinase inhibitor production and lipoxygenase and polyphenol oxidase activity in C. arabica increases (P ≤ 0.05) with L. coffeella damage. Our results provide important information that these enzymatic activities may play a role in plant defence processes in C. arabica. Trypsin‐like activity increases, whereas chymotrypsin‐like and cysteine protease activity decrease in the midgut of L. coffeella, which acts as a defence mechanism.
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