Full-field electroretinogram behavior in Vogt-Koyanagi-Harada disease: a 24-month longitudinal study in patients from acute onset evaluated with multimodal analysis

Associations between functional and structural measurements in non‐acute Vogt–Koyanagi–Harada disease

“…Vogt–Koyanagi–Harada disease (VKHD) is a systemic autoimmune disease that targets melanocyte‐rich tissues such as the choroid (Moorthy, Inomata & Rao 1995; Lavezzo et al 2016). When a prompt diagnosis is made and appropriate high‐dose systemic corticosteroid therapy is installed, visual prognosis is generally favourable, with more than 90% of patients having visual acuity (VA) ≥ 20/25 at one year after acute presentation (Nakayama et al 2019; Sakata et al 2019). Despite the good VA, some patients still complain of visual disturbances (Chee et al 2005); therefore, other functional measurements, such as multifocal electroretinogram (mfERG) and perimetry, may be relevant to better understanding the impact of the disease in retinal function.…”

Análise multimodal e eletrofisiológica de pacientes na fase aguda da doença de Vogt-Koyanagi-Harada tratados prospectivamente com corticoterapia e imunossupressão precoce em um seguimento de 24 meses

“…Recentemente, Sakata e colaboradores (9,10) avaliaram, com análise multimodal e eletrorretinográfica, 12 pacientes com DVKH, acompanhados prospectivamente desde a fase aguda, por 24 meses, e tratados com pulsoterapia com metilprednisolona seguida de prednisona oral (1 mg/kg/dia), com redução lenta e progressiva durante o período mediano de 23 meses (entre 7 e 42 meses). Os autores demonstraram, que apesar do tratamento padrão, todos os pacientes apresentaram inflamação subclínica após os 6 meses iniciais da doença e, em oito olhos (33,3%), houve persistência ou recorrência de celularidade da câmara anterior (CCA).…”

“…Do mesmo modo, a flutuação da espessura da coroide, durante os 24 meses de seguimento, foi mais frequente no grupo de piora baseado no ERGct do que no grupo de ERG estável (57% versus 47%, p=0,022). Estes achados corroboram a impressão de que a monoterapia com corticosteroide não é suficiente para o tratamento da fase não aguda da DVKH (10) .…”

“…A literatura crescente vem apontando para um entendimento dicotômico da doença com duas fases: precoce aguda e tardia, crônica ou não aguda (43,44,59) . De fato, Sakata e colaboradores (10) demonstraram inflamação subclínica da coroide em 100% dos olhos mesmo após os 6 meses iniciais da doença sugerindo que muitos olhos classificados em uma fase convalescente da doença apresentam inflamação crônica e, portanto, deveriam ser reclassificados, como na fase crônica recorrente.…”

“…Já um padrão de hipofluorescência reticular foi observado em 9,1% dos pacientes. Sakata e colaboradores (10), em seu estudo prospectivo com 12 pacientes, observaram, nesta fase, hiperfluorescência perivascular retiniana em 54,2% dos olhos.…”