Frequência dos alelos do sistema antígeno leucocitário humano em doadores e pacientes pré-transplante de medula óssea

Abstract

Introdução: O estudo da frequência dos alelos detectados nos doadores e pacientes previamente selecionados para o transplante de medula óssea permite estimar as reais chances de um paciente em lista de espera encontrar um doador HLA idêntico não relacionado, além de facilitar e direcionar o planejamento do crescimento do Registro. Objetivo: Descrever e analisar a frequência dos alelos, genótipos e haplótipos HLA de classe I (HLA-A, -B e -C) e classe II (HLA-DRB1 e -DQB1) dos doadores e pacientes pré-transplante de medula óssea, genotipados no laboratório de Imunogenética-HLA do Hospital de Câncer de Barretos. Métodos: Um total de 98 amostras de doadores foram selecionadas com tipificações em alta resolução. As amostras foram tipificadas para os loci HLA-A, -B, -C, -DR e -DQ. Resultados: O predomínio da raça branca reflete a composição étnica da nossa região estudada. As doenças de base mais comuns que levaram o paciente ao transplante foram a leucemia aguda linfóide (34%) e mielóide (29,2%). Os grupos alélicos mais frequentes nos registros foram A*02, A*24, A*03, A*01, B*35, B*44, C*07, DQB1*03, DQB1*05, DQB1*06, DRB1*01 e DRB1*13. Conclusões: Os resultados encontrados reforçam a importância de conhecer o perfil demográfico e imunogenético das regiões do Brasil, contribuindo desta forma na redução do tempo de espera por um doador histocompatível.

The influence of HLA/HIV genetics on the occurrence of elite controllers and a need for therapeutics geotargeting view

“…In a study of allele frequencies in Brazilian bone marrow donors, the most frequent allele groups were A*01, A*02, B*35, B*44, C*07, DQB1*03, DQB1*06, and DRB1*01. 20 HLA-B*35 frequency in Brazil is 11.8%, 21 which is an important issue that could favor rapid progression of HIV in Brazilian patients. A more recent study updated this information, segregating Px and Py B*35 frequencies.…”

Transplante de medula óssea - Prevenção de infecção de cateter central

“…Na fase pré-TCTH é necessária à realização do preparo do receptor e doador, que inclui os testes de compatibilidade sendo estes específicos, realizados através de amostras de sangue coletadas e analisadas entre receptor e doador, denominado exame de histocompatibilidade 3 . Nesta fase também é realizada a colocação de um Cateter Venoso Central (CVC) no receptor, o qual irá utilizá-lo por um longo período para administração de medicamentos (incluindo a quimioterapia), infusão das células tronco, coleta de amostras de sangue, nutrição parenteral e suplementos eletrolíticos, com o intuito de restaurar os sistemas hematopoiético e imunológico 2 .…”