Objetivo: Avaliar diferentes métodos de clareamento dental intracoronário com percarbonato de sódio ou perborato de sódio associado ao uso de água destilada (DW) ou peróxido de hidrogênio (HP), avaliando a resistência a fratura em dentes restaurados com resina composta (RC) ou cimento de ionômero de vidro (CIV). Materiais e métodos: Sessenta dentes bovinos extraídos foram divididos em quatro grupos experimentais e dois controles (n = 10) após o tratamento endodôntico. Após a obturação do canal radicular, uma barreira de ionômero de vidro foi realizada na junção cemento-esmalte. Depois disso, as câmaras pulpares foram preenchidas com: G1: restauração com RC; G2: restauração com CIV; G3: Perborato de sódio + DW + restauração com RC; G4: Perborato de sódio + HP + restauração com RC; G5: Percarbonato de sódio + DW + restauração com CIV; G6: Percarbonato de sódio + HP + restauração com CIV. Os agentes clareadores foram substituídos após 7 dias, e os dentes foram mantidos em saliva artificial por mais 7 dias, após os quais as pastas foram removidas e as cavidades de acesso coronário foram restauradas com ionômero de vidro. As coroas foram submetidas a carga de compressão a uma velocidade de cabeça cruzada de 0,5 mm/min posicionada a 135° ao eixo longo da raiz por uma máquina de teste EMIC até a fratura coronária. Os dados foram analisados estatisticamente pelo teste ANOVA e Tukey (p=0,05). Resultados: Não foram observadas diferenças na resistência à fratura entre os grupos experimentais (P>0,05). Conclusão: Aguardar sete dias para realizar a restauração final após o clareamento interno favorece a resistência a fratura do elemento dentário