Ao Bruno, meu companheiro, que manteve a (minha) calma. Ao Ornar Ribeiro Thomaz, amigo de muitos anos e maior incentivador deste trabalho. À Débora Cristina Morato Pinto, colega de mestrado, ainda que em outro departamento, e comadre de todas as horas. Ao professor José Guilherme Magnani, meu orientador, paciente nos muitos momentos de dúvida. Às professoras Paula Montero e Maria Lúcia Montes pelos muitos ensinamentosinclusive críticas e sugestões na qualificação. Aos professores do departamento de Antropologia que me incentivaram durante diversos cursos, especialmente Lilia Schwarcz e Carmem Cinira Macedo. A CAPES e Fundação Ford/ANPOCS pelas bolsas de estudo. A todos colegas de pós-graduação na Antropologia, especialmente aos integrantes do NAU -Núcleo de Antropologia Urbana e aos participantes da edição da Revista Cadernos de Campo. A Maria Leopoldina, a primeira entrevistada, e a todos meus informantes, jovens ou "coroas", pela boa vontade em longas e repetitivas entrevistas. A Dante Ancona Lopes e André Pompéia Sturm pelas entrevistas exatas de profissionais da área. A Edgar Ferreira Leite que abriu as portas do arquivo da prefeitura (Contru2 -PMSP), e no Centro Cultural São Paulo a Thaís Sandi, cuja boa vontade surpreende quem procura material de trabalho nas empresas públicas, e a Inimá Simões, por ter permitido que eu fizesse cópias de suas fotos. À Donatella pelo empréstimo de sua fantástica impressora. Ao meu irmão, Guto, que me iniciou no mundo da informática, permitindo que esta dissertação tenha sido toda preparada, desde o início, num computador. Ao meu cunhado, Rodrigo, que transformou fotos em arquivos de computador, facilitando muito a impressão final deste trabalho. À minha família, Flávia, Marina, Guto, Rodrigo, Paulinho, a meus tios e avós, pelo carinho e incentivo. À minha analista, Mônica Allain. A meus amigos que em diversos momentos me apoiaram e mantiveram o companheirismo Flávio, Tetê, Andrés, Priscila, Taninha e muitos outros que fariam desta frase uma lista imensa. Uma tarde, resolveram levar Karen Karsted ao cinema "Bioskop", de "Platz", porquanto ela se demonstrava muito feliz com todas essas diversões. O ar viciado parecia estranho aos três, acostumados como estavam a uma atmosfera puríssima. Pesava-lhes o peito e nublava-lhes a cabeça. Mas nesse ar trepidava uma vida múltipla, que se sucedia na tela, diante dos seus olhos doloridos; uma vida apresentada em pedacinhos, divertida e apressada, cheia de uma inquietação saltitante, nervosa na demora, sempre prestes a se sumir, acompanhada por uma musicazinha que aplicava o compasso do tempo atual à fuga das imagens pertencentes ao passado e que, apesar da limitação dos seus recursos, sabia lançar mão de todos os registros da solenidade e da pompa, da paixão, da barbárie e da sensualidade lânguida. Era uma violenta história de amor e de crime, que se desenrolava silenciosamente ante eles. (...) numa palavra, uma coisa fabrícada â base do conhecimento íntimo dos desejos secretos da civilização internacional que formava a assistência. (.....