Força de preensão manual em idosos institucionalizados com doenças osteoarticulares

Abstract

A prevalência de doenças crônicas de caráter osteoarticular aumenta conforme o avanço da idade, tais como o reumatismo e a osteoporose, especialmente nas instituições de longa permanência. Essas complicações musculoesqueléticas podem causar impacto sobre a força de preensão manual dos indivíduos e, por consequência, sobre sua capacidade funcional, independência e qualidade de vida. O objetivo desta pesquisa é avaliar a força de preensão manual de idosos institucionalizados com doenças osteoarticulares. Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, de natureza descritiva e exploratória, realizado em instituições de longa permanência de Passo Fundo (RS) no período de 2016 a 2018. A amostra foi composta de 68 residentes, avaliados quanto às variáveis sociodemográficas e de saúde (registros médicos), à condição cognitiva (miniexame de estado mental), à capacidade funcional (índice Katz) e à força de preensão manual (dinamometria manual). A análise utilizou a estatística descritiva, o teste t de Student de amostras pareadas e o teste t Student de amostras independentes (p ≤ 0,05). Os idosos apresentaram força de preensão palmar máxima de 6,60 kg ± 5,88 kg (mão direita: 6,02 kg ± 5,78 kg; mão esquerda: 4,50 kg ± 4,47 kg; p = 0,046). Os menores valores de força de preensão manual foram observados nos indivíduos do sexo feminino (força de preensão máxima e bilateral), com declínio cognitivo (força de preensão máxima e na mão direita) ou com dependência grave (força de preensão na mão esquerda) (p ≤ 0,05). Foi identificado que idosos institucionalizados com doenças osteoarticulares apresentam valores de força de preensão manual muito abaixo do esperado, principalmente idosos do sexo feminino, com declínio cognitivo ou com dependência funcional grave.

Use of stabilometry and functional indicators to assess the risk of falls in elderly people in long stay institutions

“…The normative values according to the "European Working Group on Sarcopenia in Older People" to establish one for non-institutionalized elderly people: 30 kg for men and 20 kg for women, below this point, indicate sarcopenia (24) . In this present study, the average HGS in women with falls was 6.5 kg, while that of the group without falls was 10.5.…”

A influência do envelhecimento osteoarticular na qualidade de vida dos idosos

“…Assim, é necessários maiores investimentos tanta para controle de fatores de gravo, tanto para prevenção, com objetivo de tornar esse processo mais digno e melhor enfrentado. Nesse contexto, torna-se importante analisar a prevalência de alterações substanciais nas propriedades osteoarticulares e as características presentes nessa população, para com base nessas informações detectarem os fatores causais, amenizando, assim, as alterações decorrentes do processo de envelhecimento e suas vulnerabilidades associadas (GARBIN K, et al, 2020).…”