Fisioterapia Em Grupo Na Reabilitação De Indivíduos Pós Acidente Vascular Encefálico (Ave)

Abstract

Introdução: A Fisioterapia é considerada protagonista na reabilitação de indivíduos pós AVE, prevenindo a progressão de sequelas e reduzindo as limitações funcionais. Por estes pacientes necessitarem de reabilitação por períodos prolongados, uma opção terapêutica que vem se mostrando eficiente é o atendimento fisioterapêutico em grupo, pois além de minimizar os déficits na assistência à saúde, contemplando um número maior de pacientes e, consequentemente, diminuindo filas de espera nos serviços de reabilitação pública, o mesmo potencializa as capacidades dos indivíduos, autonomia, além do incentivo à prática coletiva, melhorando aspectos psicossociais. Objetivo: Avaliar a influência do tratamento fisioterapêutico em grupo sob funcionalidade, condicionamento cardiorrespiratório, velocidade de marcha, equilíbrio e qualidade de vida de indivíduos pós AVE. Metodologia: Foram realizados 38 atendimentos em grupo, com avaliações pré e pós tratamento através da Medida de Independência Funcional (MIF), do Teste de Caminhada de 6 Minutos (TC6M), do Timed Up and Go (TUG) e da Escala de Qualidade de Vida Específica para AVE (EQVE-AVE). Resultados: Seis indivíduos participaram do estudo, 4 homens e 2 mulheres, com idade média 55±21,04 anos. Na MIF, a média inicial do grupo foi de 120,67±3,44 para um escore médio de 123,83±2,31 pontos, no TC6M a média inicial foi de 335,97±48,73 evoluindo para 413,63±63,63 metros, a média de tempo do grupo no TUG pré-tratamento foi de 13,87±1,88 passando para 11,44±2,70 segundos, e no EQVE-AVE a média inicial do grupo foi de 193,50±22,82 para média de 213±25,58 pontos. Conclusão: Conclui-se que a Fisioterapia realizada em grupo consegue beneficiar positivamente os aspectos estudados.

Fisioterapia nos Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica: uma revisão de literatura

“…Estudos verificaram o impacto das práticas fisioterapêuticas em grupo realizadas no contexto da APS brasileira. Elas foram eficazes em promover a melhora da flexibilidade e também em minimizar queixas álgicas devido a alterações musculoesqueléticas 43 , além de beneficiarem positivamente diversos aspectos, como: funcionalidade, condicionamento cardiorrespiratório, velocidade de marcha, equilíbrio e qualidade de vida de pacientes pós-AVE 44 . Ademais, propiciaram a construção de conhecimentos que envolvem, além da dimensão biológica, a formação compartilhada de saberes, a participação ativa, o fortalecimento de vínculos e a autonomia dos usuários 39 .…”