O objetivo deste estudo é expor os principais conceitos acerca das crises hipertensivas e indicar o melhor manejo. O presente estudo trata-se de uma revisão narrativa de caráter crítico e analítico, na pesquisa sobre os principais conceitos no que tange às crises hipertensivas, além do manejo. Foi realizada uma revisão de artigos nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Directory of Open Access Journals (DOAJ) e PubMed, com os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Cardiologia; Crise hipertensiva; Manejo. Clinicamente, o aumento abrupto da pressão arterial, pode sugerir um cenário de crise hipertensiva, que, descontrolada, pode caracterizar emergência ou urgência hipertensiva. Arbitrariamente, uma pressão arterial diastólica maior que 120 milímetros de mercúrio (mmHG) associada a lesão de órgão-alvo agudo, chama-se emergência hipertensiva. Logo, urgência hipertensiva seria pressão arterial diastólica maior que 120 mmHg, porém sem lesão de órgão-alvo. Logo, o diagnóstico precoce e a terapia correta afetam o prognóstico dos pacientes, ademais, limitam sequelas que afetam os desfechos dos afetados. Dessa forma, é necessário o aprofundamento de pesquisas acerca das crises hipertensivas, sobretudo, suas classificações e condutas, para que protocolos sejam desenvolvidos e utilizados na prática hospitalar.