First Record of Larval Secretions of Cochliomyia macellaria (Fabricius, 1775) (Diptera: Calliphoridae) Inhibiting the Growth of Staphylococcus aureus and Pseudomonas aeruginosa

Abstract

Maggot debridement therapy (MDT) consists on the intentional and controlled application of sterilized larvae of the order Diptera on necrotic skin lesions with the purpose of cleaning necrotic tissue and removing pathogenic bacteria. During MDT, a marked antimicrobial activity has been reported in literature specially associated with antibacterial substances from Lucilia sericata (Meigen); however, regarding Cochliomyia macellaria (Fabricius), little is known. This study aimed to evaluate in vitro inhibition of bacterial growth of Pseudomonas aeruginosa and Staphylococcus aureus in contact with excretions and secretions (ES) from C. macellaria larvae. Larval ES were extracted in sterile distilled water and divided in three groups: ES, containing 400 μL of autoclaved ES; ES+BAC, containing 400 μL of autoclaved ES+0.5-μL bacterial inoculum; and CONT-BAC, containing 400 μL of sterile distilled water +0.5 μL of bacterial inoculum. Aliquots of each experimental group were plated by spreading onto Petri dishes. Seedings were made at 0, 1, 2, 4, and 12 h after the extraction of ES. In ES+BAC groups, inhibition of S. aureus was verified between times 1 and 2 h and P. aeruginosa was inhibited between 0 and 4 h. There was no growth observed in any ES group. In the CONT-BAC groups, the number of colonies from time 4 h became countless for S. aureus and decreased for P. aeruginosa. As reported in the literature, we note here that ES have excellent bactericidal activity for both gram-positive and gram-negative bacteria, and this study shows for the first time the action of the bactericidal activity of exosecretions of C. macellaria against S. aureus and P. aeruginosa.

Antibacterial and antifungal activity of excretions and secretions of Calliphora vicina

“…Masier o et al . (2017), tested the NES of Cochliomyia macellaria , and observed inhibition of S. aureus only during the first 2 h, this same result was found in our study, where S. aureus was reduced by the NES of C. vicina for up to 4 h. On the other hand, L. sericata NES has been shown to be more efficient in reduction of S. aureus , including methicillin‐resistant S. aureus (MRSA) (Thomas et al ., 1999; Bexfield et al ., 2004; Bexfield et al ., 2008; Barnes et al ., 2010).…”

Terapia larval sob a ótica do paciente

“…Um recente estudo fez uso da TL em um paciente com ferida de dificil cicatrização, a domicilio, guiado pela telesaúde e seu resultado demonstrou eficácia, efetividade no desbridamento, diminuição de custos com hospitalização e procedimento cirurgico e diminuição no processo infeccioso 19 . Outro estudo evidenciou ação bactericida e bacteriostática nas secreções e excreções larvais da espécie Cochliomyia macellaria sobre duas importantes bactérias, Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa 7 . Corroborando Nezakati et al 20 No Centro-Oeste do Brasil realizou-se uma pesquisa por meio de um questionário que objetivou conhecer a opinião de pessoas internadas sobre a TL como opção terapêutica.…”

“…O presente estudo versa sobre uma das possibilidades terapêuticas que reune inúmeros benefícios e preprara o leito da ferida para receber uma dessas coberturas, que é a Terapia Larval (TL), também conhecida como: maggot therapy, larvoterapia, bioterapia ou biocirurgia 6-9. É uma miíase terapêutica, artificial, induzida e controlada por uma equipe de profissionais que monitora todo o processo, desde a captura da mosca na natureza, até a aplicação e remoção das larvas na pessoa com ferida [7][8][9] .…”

“…São colocadas larvas vivas de espécies de moscas necrobiontófagas, previamente descontaminadas, com a intenção de promover a cicatrização [6][7][8][9] . A ação larval vai muito além do desbridamento biológico, perpassando pela modulação da resposta imune e liberação de substâncias com capacidade desinfetante 7,10 . É uma terapia considerada segura e amplamente utilizada em vários países 11 .…”

Terapia larval

“…Entre os tratamentos classificados como biológicos, tem ganhado destaque a terapia larval (TL). Ela consiste na aplicação de larvas de moscas, desinfetadas, que irão atuar em três grandes frentes para promover a cura da lesão: (i) desbridamento, ou remoção do tecido desvitalizado; (ii) desinfecção, através de substâncias produzidas pelas larvas bactérias e outros microrganismos morrerão e (iii) modulação da resposta imune, a partir da interação entre moléculas das larvas e do paciente que as recebem [3][4][5][6] .…”