“…A partir desse período, presenciamos a proliferação de projetos e estratégias empresariais marcados por retornos mais rápidos (período de repagamento de investimentos iniciais), obsolescência precoce de investimentos e ativos e ajustes espaciais intensos, envolvendo relocação de plantas industriais em escala global. (KLINK;SOUZA, 2017, p. 382) Desta forma, os problemas ambientais, embora possam ser vistos e sentidos em qualquer parte do mundo, ganham uma dimensão de análise a partir da desigualdade espacial, cujo referencial teórico é o movimento por Justiça Ambiental: O que faz com que se possibilite distribuir os riscos ambientais para os trabalhadores e os pobres é a segregação de classe das localizações residenciais. Somente através da segregação da classe trabalhadora e dos pobres em áreas residenciais específicas, longe dos ricos, é que os proprietários, gerentes e investidores podem direcionar a contaminação ambiental para os estratos socioeconômicos mais baixos e longe de si próprios.…”