As transformações tecnológicas modificaram e intensificaram a relação de exploração capital-trabalho que, por meio do uso das tecnologias, amplia a mais-valia, pela busca incansável de mais lucro. Vivencia-se a flexibilização das relações de trabalho e, com ela, a chamada Indústria 4.0 (Revolução Industrial, ou Quarta Revolução), que, com as fábricas inteligentes, exigem aspectos atitudinais na formação humana dos trabalhadores e da juventude do Ensino Médio. Portanto, este artigo, pautado na formação humana, problematiza a relação da Indústria 4.0 e a demanda exigida de novos aspectos atitudinais necessários para a qualidade da formação humana dos trabalhadores e da juventude da Educação Profissional Técnica (EPT) no Brasil, e ainda tem como objetivo identificar os atributos dessa indústria e o próprio conceito de Indústria 4.0, em um estudo de abordagem marxista; a revisão literária, que utiliza a análise de conteúdo em 40 textos selecionados de um banco de mais de 466 textos pré-selecionados dos sítios da CAPES e da UFPA, oportuniza observar que os aspectos atitudinais exigidos pela Indústria 4.0 são os mesmos exigidos pelas competências e habilidades das empresas flexíveis do capital. Tem como referencial teórico Araujo (1996), Andrade (2000), Machado (2018), Antunes (2023) e Ciavatta (2018).