2015
DOI: 10.20396/rua.v2i1.8640611
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Festa e imagem da cidade na Itália da época barroca

Abstract: O tema desse escrito é a relação entre decoração efêmera festiva e a imagem urbana, na Itália da Idade Barroca. Os estudos que se realizaram nos últimos anos ressaltaram como as decorações efêmeras deste tipo se tornaram, na época do Barroco, um exemplo de método para projetar também as obras mais duráveis, desenvolvendo a relação entre pintura, escultura e arquitetura no sentido de uma interdependência cada vez maior entre elas. A imagem ideal da cidade que se realiza nas festas de carácter religioso ou polít… Show more

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“…Tudo foi, porém, rodeado da maior solenidade -que a longa cerimônia religiosa desde logo assegurou -e do mais memorável aparato. 72 Assim, em tais cerimônias se reforçava a ideia de maravilha 73 (assombro diante da suspensão da lógica cotidiana), ao modo da questão hipotética que Maravall associa ao espectador do espetáculo efêmero: "qual não será o poder de quem faz tudo isso para, aparentemente, alcançar tão pouca coisa, para a brevidade de uns instantes de prazer". 74 Importante frisar que, no caso do Rio, tal questionamento, normalmente feito em relação ao poder monárquico e religioso, também poderia ser feito pelo Rei em relação a alguns vassalos, que aproveitavam as festividades para oferecer aparatos efêmeros como regalos.…”
Section: Cidade Materials E Cidade Ideal: Relações Hierárquicasunclassified
“…Tudo foi, porém, rodeado da maior solenidade -que a longa cerimônia religiosa desde logo assegurou -e do mais memorável aparato. 72 Assim, em tais cerimônias se reforçava a ideia de maravilha 73 (assombro diante da suspensão da lógica cotidiana), ao modo da questão hipotética que Maravall associa ao espectador do espetáculo efêmero: "qual não será o poder de quem faz tudo isso para, aparentemente, alcançar tão pouca coisa, para a brevidade de uns instantes de prazer". 74 Importante frisar que, no caso do Rio, tal questionamento, normalmente feito em relação ao poder monárquico e religioso, também poderia ser feito pelo Rei em relação a alguns vassalos, que aproveitavam as festividades para oferecer aparatos efêmeros como regalos.…”
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