Fernanda Guerra e a Institucionalização do Surfe Carioca na Década de 1960

Corpo, Gênero E Agência

“…8Entretanto, a prática do surfe, tanto competitiva quanto na modalidade freesurf, possui uma predominância masculina histórica no Brasil. De acordo comCruz (2015), há registros do surfe feminino no Brasil desde os anos 1960, no Rio de Janeiro; entretanto, "certos estereótipos em relação ao surfe feminino foram construídos no decorrer do processo de institucionalização, notadamente de profissionalização da modalidade".Além disso, como nota a autora, outros entraves para além de uma rotina atlética afetaram as primeiras surfistas brasileiras: o comprometimento com o casamento e a maternidade afastaram muitas mulheres do surfe. Isso evidencia a necessidade de uma discussão sobre a presença feminina no surfe brasileiro.…”