O presente estudo teve por objeto observar as possíveis alterações na força, massa muscular e testosterona a partir de três metodologias de treinamento de força. Utilizou-se 30 homens; 23 anos de idade; 6 meses de treinamento. Treinamento composto por: 10 exercícios, divididos em 3 grupos: Convencional: 3 séries de 10 RMs, 90s de intervalo; Circuito: circuito na ordem: costa-peito-ombro-membro inferior; Bi-set: dois exercícios para o mesmo grupamento muscular, sem intervalos entre eles. Dosou-se testosterona, força muscular e composição corporal, nas semanas 0, 10ª e 20ª. Dados expressos como média e erro padrão e porcentagem. Usou-se teste “t” de Student, aceitando-se como significativo um p < 0,05. As maiores concentrações de testosterona foram encontradas na 10ª semana: Bi-set: 869 ± 96,6, Convencional: 556,3 ± 23,5 e Circuito: 403,3 ± 47,6 (p ≤ 0,05). Os aumentos mais expressivos da força ocorreram na 20ª semana na seguinte ordem: Bi-set: 43,1%; Circuito: 26,7% e Convencional: 26,2% (p ≤ 0,05). A massa muscular demonstrou maiores aumentos na 20ª semana em Circuito: 3,6% e Convencional: 2,1%, mas o grupo Bi-set mostrou apenas um ligeiro aumento na 10ª semana (0,8%, p ≤ 0,05). Ao final da 20ª semana de treinamento, o grupo Bi-set foi o que demonstrou melhor aumento na testosterona e na força muscular, mas a massa muscular apresentou maior aumento no grupo Circuito.Palavras-chave: treinamento de força, testosterona, força muscular.