<p>O presente estudo teve como objetivo identificar, descrever e analisar os fatores que inibem a institucionalização do orçamento como ferramenta gerencial em um grupo empresarial, localizado na região da Grande Vitória/ES. O referencial teórico abordou a Teoria Institucional e do Orçamento Empresarial. O estudo contribui para o modelo já desenvolvido por Frezatti (2011), avançado por Caliman (2014), Junqueira e outros (2015) e Caliman e outros (2016). Na pesquisa, aplicou-se os procedimentos e regras voltadas para estudos de casos, formatadas por Yin (2001). Na coleta dos dados utilizou-se como instrumento a entrevista semiestruturada, a observação não participante e análise documental. Na análise dos mesmos, aplicou-se o método de Análise de Conteúdo de Bardin (2011). No total, foram entrevistados 06 indivíduos. Foram identificados 17 fatores que inibem a institucionalização do Orçamento. Dentre eles, destaca-se o fator referente às "relações informais”, dentro da categoria “relações políticas”, além dos fatores “Imprevisibilidade e Comunicação Top Down”, também identificados em pesquisas similares. Considera-se que o orçamento no grupo empresarial não esteja totalmente institucionalizado como ferramenta de controle gerencial. A cultura orçamentária comprova grande valor à organização, ao qual está preparada para lidar com as mudanças do mercado.</p>