Fatores de risco para grávidas e puérperas durante a pandemia do COVID-19

Abstract

Trata-se de um estudo do tipo revisão integrativa da literatura, na modalidade qualitativa, as bases de dados utilizadas foram a Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), utilizando os Descritores de Ciências em Saúde (DeCS), sendo eles “Coronavírus”, “Fatores de Risco” e “Gravidez”. Foram incluídos neste estudo os estudos que respondessem à pergunta norteadora, o período de publicação de 2019 a 2021 e estar nos idiomas, português, inglês ou espanhol. Foram excluídas as duplicatas, as revisões integrativas, livros, cartas e artigos de nota prévia, totalizando assim, 10 artigos para compor a análise da pesquisa. Assim, foi possível perceber o grande aumento do risco de partos cesáreos, partos prematuros e internações neonatais, estas relacionadas as questões psicológicas do binômino, assim, como a pandemia favoreceu no baixo acesso ao atendimento de gestantes na rotina de pré-natal devido a rápida disseminação do vírus. Deste modo, as mudanças sociais e rotineiras corroboram para o aparecimento da fragilidade emocional e assistencial dessa gestante e puerpera no período pandêmico. Conclui-se que, foi perceptível identificar os diversos fatores de riscos e os efeitos que estas mulheres enfrentaram e enfrentam fazendo parte do grupo de risco, faz-se necessário reforçar as medidas preventivas, além de fortalecer os novos estudos e publicações a frente da doença.

As Percepções Maternas Sobre Covid-19 Durante a Gestação Em Uma Ubs No Interior Do Maranhão

“…Mesmo que a maioria das gestantes infectadas pelo vírus causador da COVID-19 se mantivesse assintomática, estudos apontaram o aumento da incidência de pré-eclâmpsia, hipertensão, diabetes gestacional e ruptura prematura de placenta. 8 Na atual conjuntura pandêmica, fatores como a necessidade de isolamento resultaram em várias adversidades às gestantes 4 , impossibilitando assim seu contato com sua rede de apoio, como a família e amigos, além de ter que lidar com a sobrecarga de notícias e informações a respeito do crescente número de casos confirmados e óbitos causados pelo Coronavírus.…”

“…1 A doença então chamada de Síndrome Respiratória Aguda Grave do Coronavírus 2 (SARS-CoV-2), ou apenas COVID-19 (Coronavírus Disease ou Doença do Coronavírus) era causada por um novo tipo de coronavírus que atingiu todos os continentes acometendo a humanidade sem distinção de raça, etnia, cultura ou classe social.Devido ao risco elevado de morbimortalidade, a OMS classificou as mulheres grávidas, dentre outros grupos, como grupo de risco para COVID-19. O novo coronavírus se propagou no mundo inteiro de maneira rápida, vulnerabilizando as gestantes.³ Apesar de apresentarem um quadro clínico de COVID-19 semelhante ao de adultos não gestantes, algumas acabavam desenvolvendo complicações severas, afetando tanto a mulher quanto o bebê 4,5.…”

Epidemiologia: Estudos Da Sociedade Brasileira De Epidemiologia

“…Os autores destacam, que a iniciação sexual precoce desprotegida influencia no aumento da infecção.Nesta perspectiva, nota-se a importância de divulgação de informações e orientações durante consultas e visitas domiciliares sobre práticas sexuais seguras e planejamento reprodutivo. Dispersar informações a adolescentes, jovens e adultos sobre o uso de métodos contraceptivos e sua importância na prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) é de extrema importância(RAMOS et al, 2022).No que tange a raça/cor, o predomínio de mulheres pardas foi encontrado em outros estudos(Câmara et al, 2020;Ramos et al, 2022). Esse fator é explicado pela maior parte da população de Porto Velho se autodeclarar parda(OLIVEIRA et al, 2022).Em relação a escolaridade, foi observado que a maior parte das gestantes com sífilis possuem ensino médio completo (25,41%), próximo dessa proporção encontram-se gestantes cujas quais não possuem da 5ª a 8ª série do ensino fundamental completas, conforme Gráfico 2.…”