Fatores de risco modificáveis para as doenças cardiovasculares em mulheres com hipertensão arterial

Nascimento, Jucian Silva do; Gomes, Bruna; Sardinha, Ana Hélia de Lima

doi:10.15253/2175-6783.2011000400007

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“…Também foi encontrada alta prevalência de dislipidemia nos pacientes (70,9%; n = 39), fato que corrobora com os resultados encontrados por Nascimento et al (2011) 20 , onde 17,04% dos indivíduos portadores de hipertensão possuíam algum tipo de dislipidemia. A dislipidemia se relaciona com a HAS, pois agrava as lesões aos seus órgãos alvos, causando uma maior incidência de eventos cardiovasculares 2-21. Uma metanálise verificou que há uma melhora das concentrações séricas de TG, LDLc e HDL-c em indivíduos com maior ingestão de cálcio dietético em comparação com aqueles que apresentaram menor ingestão de cálcio, onde o valor mais alto de ingestão, dentro do recomendado, de cálcio resultou em uma redução percentual de 42% do risco de baixos níveis de HDL-c sanguíneo em mulheres (IC95%: 0,40, 0,84) e 41% de chances em homens (IC95%:…”

Section: Discussionunclassified

Relação da ingestão de cálcio com o perfil lipídico em pacientes hipertensos resistentes

Alves,

Lisboa,

Camacho

et al. 2023

Braz. J. Hea. Rev.

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Introdução: A hipertensão arterial resistente (HAR) é um fator determinante para o aumento dos eventos cardiovasculares. Estudos têm demonstrado efeitos benéficos da ingestão adequada de cálcio sobre a saúde cardiovascular e modulação do perfil lipídico. Objetivo: Verificar a correlação entre a ingestão de cálcio e perfil lipídico de pacientes hipertensos resistentes. Métodos: Estudo observacional, transversal, realizado com pacientes diagnosticados com HAR, atendidos em um hospital público do município de Niterói, realizado entre setembro de 2017 a junho de 2019. Foram aferidas a massa corporal e estatura, e calculado o IMC. A avaliação da ingestão dietética de cálcio foi realizada por meio de recordatório 24h (R24h) e os indivíduos foram divididos em 2 grupos, de acordo com a ingestão de cálcio. Os dados de perfil lipídico foram coletados através dos exames bioquímicos listados no prontuário dos pacientes. Para análise estatística foram considerados significativos valores de p < 0,05 e foi utilizado o software Graph Pad Prism 8.0. Resultados: Foram avaliados 55 pacientes com média de idade de 62,3 ± 10,6 anos, sendo 81,8% (n = 45) do sexo feminino. Destes, 60% (n = 33) dos pacientes apresentaram algum grau de obesidade. Quanto ao perfil lipídico, 70,9% (n = 39) dos pacientes possuíam dislipidemia e 85,4% apresentaram ingestão inadequada de cálcio (n = 47). A ingestão média de cálcio foi de 662,5 ±419,8 mg/dia sendo os produtos lácteos as maiores fontes de cálcio dietético identificadas. Observou-se valores médios acima das referências de LDL-c sendo de 114 ± 41,1 mg/dL nos indivíduos com ingestão inadequada de cálcio e de 104,8 + 42,8 mg/dL naqueles com ingestão adequada, porém não se observou diferença significativa entre os grupos (p = 0,4823). Não foi encontrada correlação entre a ingestão dietética de cálcio e as variáveis do perfil lipídico. Conclusão: Esses achados remetem à importância da orientação nutricional, com atenção especial para o consumo de cálcio, objetivando melhora na qualidade de vida dos indivíduos hipertensos resistentes.

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Section: Discussionunclassified

Relação da ingestão de cálcio com o perfil lipídico em pacientes hipertensos resistentes

Alves,

Lisboa,

Camacho

et al. 2023

Braz. J. Hea. Rev.

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“…A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é o principal fator de risco para as DCV e a primeira causa de morte nos países industrializados e no Brasil, considerada um dos maiores problemas de saúde pública do nosso país Sardinha;Pereira, 2012).…”

Section: Introductionunclassified

“…No Brasil, em 2013, a prevalência de hipertensão era de 21,4%, com destaque para uma prevalência maior entre as mulheres, de 24,2%, quando comparado aos homens, de 18,3% (Fiório et al, 2020). Apesar da maior preocupação entre as mulheres ser do câncer de mama, a maior incidência de morte nas mulheres está relacionada às DCV, com um índice de 53%, quando comparado aos 4% do câncer de mama Sardinha;Pereira, 2012).…”

Section: Introductionunclassified

Condições De Saúde E Estilo De Vida Em Indivíduos Com Hipertensão Arterial Sistêmica

Cavalcanti,

Da Veiga,

Nascimento

et al. 2023

Rev. Foco

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Introdução: As doenças cardiovasculares é um grupo de doenças que vem apresentando elevado crescimento ao longo das décadas, gerando problemas significativos à saúde das populações e gatos públicos exorbitantes. Dentre os fatores de risco para essas doenças está a hipertensão arterial sistêmica (HAS) que no Brasil apresenta uma prevalência elevada há muitos anos. Objetivo: Estudar a relação entre as condições de saúde e estilo de vida em indivíduos com hipertensão arterial sistêmica. Métodos: Pesquisa do tipo transversal analítica e quantitativa, realizada na Universidade Federal de Campina Grande, Campus Cajazeiras, com os servidores efetivos e terceirizados. Foram incluídos na pesquisa indivíduos de ambos os sexos com idade a partir de 18 anos. Foi elaborado um instrumento adaptado para coleta de dados, aplicado o questionário do Perfil do Estilo de Vida Individual (PEVI) e efetuada a Classificação do Nível de Atividade Física através do questionário IPAQ, além da mensuração do peso, da avaliação da altura e do cálculo do IMC. Resultados: A pesquisa foi realizada com 71 participantes, 18,3% informaram possuir hipertensão. Foram encontradas associações estatisticamente significativas entre o diagnóstico de hipertensão e o nível de escolaridade, a idade, o peso, o índice de massa corporal e o histórico familiar de hipertensão, diabetes e dislipidemia. Por fim, foram observadas associações estatisticamente significativas entre o desenvolvimento da hipertensão arterial sistêmica e fatores modificáveis e não modificáveis da doença, com influência de determinados hábitos de vida e de condições de saúde que necessitam de uma maior atenção.

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Perfil do risco cardiovascular de mulheres adultas triadas para um programa de exercício físico

Neri

Galera

Russo

et al. 2018

Rev Bras Educ Fís Esporte

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O objetivo do estudo foi descrever o perfil de risco cardiovascular (RCV) de mulheres adultas triadas para participação de um programa de exercício físico. Foram avaliadas 409 mulheres, com idade entre 20 e 59 anos. Seguiu-se a recomendação de triagem e estratificação do RCV proposta pelo Colégio Americano de Medicina Esportiva por meio da aplicação de um questionário face a face que identificou o Risco Alto (RA) pela presença de doença cérebro-cardiovascular ou sintomas de instabilidade cardíaca, Risco Moderado pela presença de três ou mais fatores de risco e o Risco Baixo pela presença de até dois fatores de risco para mulheres com idade inferior a 55 anos. Entretanto, para atender ao desfecho primário do estudo (prevalência do alto risco) foram agrupadas as categorias de risco baixo e moderado (RBM). A frequência das mulheres para o RA foi de 35,2%, sendo: 22,9% cardiopatas, 56,9% apresentavam dispneia, 45,1% vertigem e 32,6% dor no peito. A frequência de mulheres classificadas como RBM, foi de 64,8%. O fator de risco mais prevalente foi a obesidade, sendo 47,5% no RBM e 61,8% no RA, seguido da hipertensão para o RA (43,1%). Houve correlação entre RA e hipertensão (r=0,193; p<0,01); diabetes (r=0,108; p<0,05); obesidade (r=0,158; p<0,01) e sintomatologia climatérica (r=0,150; p<0,01). Para o RA, não houve diferença estatisticamente significante na proporção de mulheres que se autodeclaram hipertensas (χ²=0,071; p>0,05) e diabéticas (χ²= 0,500; p>0,05). Entretanto, houve diferença significante em favor de uma maior proporção de mulheres obesas e que foram classificadas na condição cardiovascular de RA (χ²= 6,367; p =0,01). Em conclusão, há grande prevalência de mulheres classificadas como RA, reforçando a importância da triagem pré-participação ao exercício.

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Fatores de risco modificáveis para as doenças cardiovasculares em mulheres com hipertensão arterial

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Relação da ingestão de cálcio com o perfil lipídico em pacientes hipertensos resistentes

Relação da ingestão de cálcio com o perfil lipídico em pacientes hipertensos resistentes

Condições De Saúde E Estilo De Vida Em Indivíduos Com Hipertensão Arterial Sistêmica

Perfil do risco cardiovascular de mulheres adultas triadas para um programa de exercício físico

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