2021
DOI: 10.15600/2238-1244/sr.v21n1p235-244
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Fatores de risco e cuidados à mulher com baby blues

Abstract: Introdução: O baby blues é um transtorno mental vivenciado aproximadamente entre 50 e 80% das mulheres no período pós-parto, com início dos sintomas no primeiro dia do puerpério e regride de forma espontânea após 10 dias. Essa situação é importante fator de risco para o desenvolvimento da depressão pós-parto. Objetivo: Verificar os fatores de risco envolvidos no desenvolvimento do baby blues e seus principais cuidados. Material e Métodos: Revisão integrativa de literatura realizada entre os meses de dezembro d… Show more

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“…Sabe-se que de 50% a 80% das mulheres podem apresentar baby blues puerperal; todavia, até 25% dos pacientes com baby blues puerperal desenvolvem a depressão pós-parto, ou seja, mundialmente a depressão pós-parto afeta cerca de 10% a 15% das mulheres e 0,1% a 0,2% desenvolvem a psicose puerperal apresentando uma repercussão negativa no binômio mãe e filho. No Brasil, em cada quatro mulheres uma apresenta sintoma de depressão pós-parto (ALBUQUERQUE; ROLLEMBERG, 2021;ZEJNULLAHU et al,2020BRASIL, 2020.…”
Section: Introductionunclassified
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“…Sabe-se que de 50% a 80% das mulheres podem apresentar baby blues puerperal; todavia, até 25% dos pacientes com baby blues puerperal desenvolvem a depressão pós-parto, ou seja, mundialmente a depressão pós-parto afeta cerca de 10% a 15% das mulheres e 0,1% a 0,2% desenvolvem a psicose puerperal apresentando uma repercussão negativa no binômio mãe e filho. No Brasil, em cada quatro mulheres uma apresenta sintoma de depressão pós-parto (ALBUQUERQUE; ROLLEMBERG, 2021;ZEJNULLAHU et al,2020BRASIL, 2020.…”
Section: Introductionunclassified
“…Da mesma forma,Urdaneta et al, (2011) relata em seu estudo que um bom apoio social se configura como um fator protetor para o BabyBlues puerperal e para a DPP.A baixa classe social é considerada um fator de risco alarmante em decorrência das dificuldades e vulnerabilidades impostas pelo baixo poder aquisitivo, como: moradia precária, gravidez na adolescência, ausência de saneamento básico, sobrecarga financeira e emocional. Tais condições colocam a vida da mãe e do bebê em risco, aumentam as chances de contrair doenças, além de elevar a sobrecarga financeira por não possuírem renda fixa.As investigações do estudo realizado por Moraes e colaboradores (2006) e porAlbuquerque (2021), o qual concluiu que puérperas que vivem sob uma renda familiar de até um salário mínimo apresentam maior chance de desenvolver o Baby Blues e DPP. Na mesma perspectiva, os estudos realizados porGreinert;Milani (2015) eGarfield et al, (2015), evidenciaram que o desemprego e ausência de parceria fixa são fatores de risco associados aos transtornos mentais puerperais.Observou-se nos estudosde Gerl, et al (2021); Zareba, et al (2020); Adeymo, et al (2020); Lea, et al (2022) inclusos da revisão, que a gravidez não planejada está associada à maiores chances de DPP, uma vez que a chegada de um bebê é marcada por sentimentos depressivos Rapoport, Piccinini, (2006).…”
unclassified
“…Podem ser evidenciados outros tipos de transtornos mentais como o baby blues (Campos, Rodrigues, 2015). O baby blues é caracterizado pela tristeza materna e disforia puerperal, retratado primeiramente em 1960, identificado em mulheres que apresentavam choro com facilidade, no entanto, não existia ligação direta com sentimentos de desânimo, os sintomas geralmente aparecem no primeiro dia do puerpério, e no quinto dia, manifesta-se com elevada intensidade (Albuquerque, Rollemberg, 2021).…”
Section: Introductionunclassified
“…O baby blues se manifesta nos primeiros dias, posterior o parto, perdura cerca de uma e duas semanas, e atinge de 50% a 80% das mães (Albuquerque, Rollemberg, 2021). Os sintomas podem envolver: choro, ansiedade, cansaço, apetite reduzida, desinteresse nas atividades cotidianas, tristeza, transformações no humor, preocupação e problemas no sono, mesmo as mães apresentando esses sintomas relacionados ao baby blues, elas não rejeitam o recém-nascido, os sintomas da depressão pós-parto (DPP) são mais graves (Bass, Bauer, 2018).…”
Section: Introductionunclassified
“…A depressão é um problema de saúde pública. Sem dúvida o alvo em primeiro momento são as mulheres, e essa condição pode surgir em épocas de carências emocionais provenientes de uma gestação, ou até mesmo do parto e o pós-parto (MULLER,MARTINS, BORGES, 2022).A depressão pós-parto é um cenário em que se caracteriza episódios de depressão decorrente, e acomete as mães, podendo ser desencadeada após o nascimento da criança, iniciando-se quinze dias até três meses após o parto(DE ALBUQUERQUE, ROLLEMBERG, 2021). Organização Mundial da Saúde (OMS), declara que todas as crianças têm necessidade de adquirirem o aleitamento materno exclusivo, visto que durante os seis primeiros meses de vida é essencial para o desenvolvimento da criança.…”
unclassified