Fatores de risco associados aos níveis pressóricos elevados em universitários

Abstract

Objetivo: avaliar a associação dos fatores de risco com os níveis pressóricos elevados em universitários. Métodos: estudo descritivo, transversal, desenvolvido com 203 universitários, por meio de questionário autoaplicável, construído com base no instrumento para Vigilância de Fatores de Risco e Proteção Para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico do Ministério da Saúde. A análise dos dados foi realizada pelo teste Tau de Kendall. Resultados: dos participantes do estudo, 164 (80,8%) possuíam níveis pressóricos referentes à pressão arterial normal, nove (4,4%) pré-hipertensão, 30 (14,8%) hipertensão. Quanto ao estilo de vida, 16 (7,9%) eram fumantes, 12 (5,9%) faziam uso abusivo de álcool, 137 (67,5%) eram ativos, 64 (31,5%) possuíam adiposidade abdominal, 29 (14,3%) estavam com sobrepeso ou obesidade e 32 (15,8%) faziam uso excessivo de sal. Conclusão: os fatores de risco relacionados aos níveis pressóricos elevados foram: ter 35 anos ou mais de idade, adiposidade abdominal, sobrepeso ou obesidade.

Riscos Para Doenças Cardiovasculares Em Universitários Da Área Da Saúde

“…Este estudo nos traz um panorama dos diferentes fatores de risco cardiovascular em população de universitários da área da saúde, ou seja, uma população jovem e cuja fase da vida encontra-se em adquirir conhecimentos sobre manutenção de bons níveis de saúde. Estudos direcionados à população universitária tem evidenciado vários fatores de risco à saúde e esses fatores têm sido associados ao estilo de vida em que se encontram, com alimentação inadequada e baixos níveis de atividade física bem como índice aumentado de comportamento sedentário (DA COSTA et al, 2019, PEREIRA et al, 2020OLIVEIRA, et al, 2022;GUERRA et al, 2022).…”

Avaliação do estilo de vida e saúde cardiovascular de uma comunidade acadêmica

“…Em relação ao tabagismo e ao alcoolismo, estudos identificaram sua associação com a elevação de níveis pressóricos (PEREIRA et al, 2020;SOUSA et al, 2015). Além disso, outra pesquisa identificou uma PA elevada em relação aos participantes que não fumavam com prevalência de 24,3% e também foi mais elevada em pessoas que faziam uso de bebida alcoólica com 33,3% (SANTOS et al, 2017).…”