“…This type of accident involves three dis nct acts: the fi rst act occurs when the vehicle collides with the other vehicle or object; the second act occurs when the motorcyclist collides with the vehicle itself or other obstacle; and the third act occurs when internal organs collide against each other, or with the confi ned walls of the chest, abdomen or skull of the motorcyclist due to decelera on forces, resul ng in organ rupture. In light of these three simultaneously occurring acts, severe trauma and/or death are not surprising (17) .…”
Este estudo teve como objetivo identificar entre os motociclistas envolvidos em ocorrências de trânsito fatores associados ao risco de lesões. No ano de 2004, foram identificados, em Maringá-PR, um total de 2.362 motociclistas envolvidos em ocorrências de trânsito com registro nos boletins da Polícia Militar. Para identificar os fatores associados à presença de lesão, foi utilizada a análise multivariada. Uma probabilidade, significantemente mais elevada de motociclistas se ferirem, foi observada entre aqueles envolvidos em colisão (Odds Ratio = 11,19) e quedas (Odds Ratio = 3,81); para o sexo feminino, a razão de chance estimada foi em torno de 4, e aqueles que estiveram envolvidos em ocorrências com até dois veículos, mostraram 2,63 vezes mais chances de apresentar lesões que os demais. Mulheres, envolvidas em ocorrências com motocicleta do tipo quedas e colisões com até dois veículos destacaram-se como grupo de risco para apresentar lesões.
“…This type of accident involves three dis nct acts: the fi rst act occurs when the vehicle collides with the other vehicle or object; the second act occurs when the motorcyclist collides with the vehicle itself or other obstacle; and the third act occurs when internal organs collide against each other, or with the confi ned walls of the chest, abdomen or skull of the motorcyclist due to decelera on forces, resul ng in organ rupture. In light of these three simultaneously occurring acts, severe trauma and/or death are not surprising (17) .…”
Este estudo teve como objetivo identificar entre os motociclistas envolvidos em ocorrências de trânsito fatores associados ao risco de lesões. No ano de 2004, foram identificados, em Maringá-PR, um total de 2.362 motociclistas envolvidos em ocorrências de trânsito com registro nos boletins da Polícia Militar. Para identificar os fatores associados à presença de lesão, foi utilizada a análise multivariada. Uma probabilidade, significantemente mais elevada de motociclistas se ferirem, foi observada entre aqueles envolvidos em colisão (Odds Ratio = 11,19) e quedas (Odds Ratio = 3,81); para o sexo feminino, a razão de chance estimada foi em torno de 4, e aqueles que estiveram envolvidos em ocorrências com até dois veículos, mostraram 2,63 vezes mais chances de apresentar lesões que os demais. Mulheres, envolvidas em ocorrências com motocicleta do tipo quedas e colisões com até dois veículos destacaram-se como grupo de risco para apresentar lesões.
“…Nos Estados Unidos, a National Highway Traffic Safety Administration (NHTSA) relata que, por milha ou quilômetro de rodagem, os motociclistas são 34 vezes mais propensos a morrer do que os ocupantes de carros e oito vezes mais propensos a serem lesionados (NHTSA, 2008). E estudo realizado em Maringá, município paranaense localizado a 70 km de Paranavaí, em 2004, com objetivo descrever as características dos acidentes e vítimas, encontrou um percentual de 82,9% de feridos e 1,4% de óbitos (OLIVEIRA, 2008). Outro estudo realizado na mesma cidade em 1995 apontou 3,2% de óbitos em referência aos acidentes de motocicleta SOARES, 2003).…”
Section: Metodologiaunclassified
“…Trabalho já citado de Maringá também encontrou auto x moto como o tipo de acidente mais frequente, seguido da queda de motocicleta e atropelamento (OLIVEIRA, 2008). O percentual de acidente entre duas motocicletas foi, contudo, bem menor (4,87%) se comparado ao presente estudo (12,5%).…”
Section: Metodologiaunclassified
“…Apenas em 2010, 42.830 mortes decorrentes de acidentes de transporte terrestre foram registradas no Sistema de Informações de Mortalidade, sendo a maior parte entre homens (81,6%) nas faixas etárias de 20 a 39 anos e de 40 a 59 anos. Do universo dos acidentes advindos do trânsito, a motocicleta vem crescendo em importância (OLIVEIRA;SOUSA, 2004;FERREIRA, 2006;IPEA;ANTP, 2004). Segundo Reichenheim et al (2011), a proporção dos óbitos por AT envolvendo esse meio de transporte elevou-se de 4,1%, em 1996, para 28,4% em 2007, correspondendo a uma taxa específica de morte de 4,2/100.000 habitantes nesse ano.…”
O objetivo deste estudo foi caracterizar os acidentes de motocicletas ocorridos no município de Paranavaí-PR, em 2007, com enfoque nos custos decorrentes das vítimas que necessitaram de internação, na perspectiva do Sistema Único de Saúde e para o seguro obrigatório que cobre danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre, o DPVAT. Compôs-se de um estudo baseado em buscas e análises das bases de dados do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergência, do DPVAT e do Sistema de Informações sobre Internações do SUS. A população constou de 655 vítimas (440 homens e 215 mulheres), média de 29,5 anos, sendo que 598 (91,3%) saíram lesionadas e 11 (1,7%) morreram. A frequência da internação hospitalar foi, em média, de 27%. As internações pelo DPVAT corresponderam a 82% dos custos, sendo que o custo médio foi de R$ 1.608,60 e as internações do SUS, 18%, com custo médio de R$ 450,44 por AIH e de R$ 596,37 por paciente. O custo médio da internação dos acidentes analisados foi de R$ 1.321,00, sendo que o custo é maior quanto mais grave é o acidente. Estes são indicativos claros da necessidade de adotar políticas públicas que priorizem a aplicação dos recursos financeiros e humanos na redução dos acidentes e da sua gravidade.
“…Além disso, o número de sobreviventes de lesões de maior gravidade tem aumentado de maneira significativa, devido à ampliação do acesso aos serviços de atendimento ao trauma e melhorias no cuidado às vítimas, com destaque para o atendimento pré-hospitalar (27)(28) , o que tem despertado interesse da comunidade científica para investigar as consequências dos acidentes para as vítimas e seus familiares.…”
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