Resumo. Introdução: A automedicação tem sido objeto de muitas pesquisas e assume uma importância maior quando é realizada por profissionais de saúde, principalmente pelo acesso aos medicamentos. Objetivo: Considerando a automedicação como um problema de saúde pública e a importância de conhecer a ocorrência desta prática por aqueles profissionais, este estudo objetivou avaliar a prevalência da automedicação e os fatores associados em profissionais de saúde de um hospital privado em São Luís, Maranhão. Metodologia: Caracteriza-se por um estudo transversal, com coleta de dados por meio de questionário autoaplicável, com perguntas abertas e fechadas, no período de fevereiro a abril de 2015. Resultados: Dos 120 profissionais entrevistados, 73,3% (n=88) faziam uso da automedicação, sendo 80% (n=96) mulheres; 45% (n=54) tem ensino médio completo, 36,7% (n=44) possuem renda de até 3 salários, 33,3% (n=40) técnicos de enfermagem e 47,5% (n=57) trabalhavam em dois turnos. Os principais problemas de saúde apontados para o autocuidado foram a cefaléia 42% (n=37), infecções ou inflamações 36,4% (n=32) e gripe ou resfriado 35,2% (n=31). Conclusão: Esta pesquisa aponta para um elevado consumo de medicamentos entre profissionais de saúde, principalmente no ambiente hospitalar. Ressalta-se aqui a figura do farmacêutico, a fim de elucidar dúvidas quanto ao tratamento, visando o uso racional e correto de medicamentos.