Family dynamics of elderly members undergoing pre-dialysis treatment

Abstract

This is a qualitative study that aimed to describe the dynamics of families living with elderly members in pre-dialysis. A total of ten elderly individuals and eight families participated in this study. Data collection was performed through semi-structured interviews with elderly individuals in a uremia outpatient clinic of a public hospital. The data collected from families were obtained through resumoPesquisa qualitativa que objetivou descrever a dinâmica da família que convive com um idoso em tratamento pré-dialítico.Participaram do estudo oito famílias e dez idosos. A coleta de dados com os idosos ocorreu através de entrevista semiestruturada no ambulatório de uremia de um hospital público. A coleta com as famílias aconteceu em suas residências, mediante entrevista com questões circulares. Utilizou-se a proposta operativa para a análise dos dados. Os resultados apontam que a família assume com o idoso as restrições alimentares e reorganiza-se no orçamento e na rotina para facilitar a participação nos cuidados. A família tem medo do idoso iniciar diálise e da possibilidade de ele morrer, por isso aproxima-se diante do cuidado. Conhecer a dinâmica da família com idoso em pré-diálise pode auxiliar o enfermeiro a prestar o cuidado de maneira condizente com as demandas do idoso e sua família. Palavras-chave:Família; Idoso; Enfermagem; Insuficiência Renal Crônica. resumenInvestigación cualitativa que tuvo el objetivo de describir la dinámica de las familias que conviven con una persona mayor en pre-diálisis. Participaron diez personas mayores y ocho miembros de sus familias. La recolección de datos ocurrió a través de la entrevista semiestructurada con los ancianos en la unidad de uremia de un hospital público. La recolección de datos con las familias ocurrió en sus domicilios a través de entrevistas con preguntas circulares. Se utilizó la propuesta operativa para análisis.Los resultados muestran que la familia toma con los enfermos las restricciones en la dieta y reorganiza el presupuesto y la rutina para facilitar su participación en el cuidado. La familia tiene miedo de la diálisis y la posibilidad de muerte de los ancianos, así aumentan la atención. Conocer la dinámica familiar puede ayudar a los enfermeros a proporcionar una atención consistente con las demandas de los enfermos y sus familias.

Contribuições da enfermagem na potencialização do processo de adaptação ao paciente com doença renal crônica

“…Entretanto, o grau de estímulos na dependência de hemodiálise é superior ao de um paciente diagnosticado nas fases iniciais da patologia. Pois, o risco do procedimento hemodialítico, incorre em instabilidades hemodinâmicas, riscos de infecção, complicações da fístula arteriovenosa [18][19][20][21][22][23][24] .…”

“…Os artigos encontrados descrevem que os pacientes dependentes de hemodiálise portam mais estímulos e obstáculos no enfrentamento da doença, decorrentes de maior sobrecarga de estresse, portanto frequentemente manifestam as respostas: fadiga, perfusão tissular inadequada, hipóxia tecidual, privação de sono, ansiedade, náusea, vômitos, proteção ineficaz, prurido, infecção, desequilíbrio acidobásico, dessaturação de oxigênio, câimbra, hipotensão/ hipertensão, dor, desconforto, ganho de peso interdialítico, impotência, baixa autoestima, enfrentamento ineficaz. Essas respostas são comumente encontradas nesse grupo de pacientes, algumas delas são dignas de intervenção imediata e outros necessitam de acompanhamento contínuo para averiguar a eficiência da resposta e dos mecanismos de enfrentamento [18][19][20][21][22][23][24] .…”

“…A assistência de enfermagem pautada no processo de adaptação implica em identificar vulnerabilidades, deficiências, déficits no autocuidado no indivíduo, promover intervenções no contexto fisiológico e nas dimensões biopsicossocial e familiar [17][18][19][20][21] .…”

“…De maneira geral, as ações assistenciais-educativas de enfermagem identificadas nos artigos foram: apoio sócio psicoemocional, acolhimento e escuta qualificada, supervisão do tratamento, o acompanhamento do regime terapêutico, promoção de estímulo das capacidades e incentivo das potencialidades do paciente, comunicação e negociação com o cliente sobre mudanças de comportamentos e atitudes, orientações sobre a importância do autocuidado e o seguimento da terapêutica, monitoração das respostas fisiológicas, controle dos parâmetros fisiológicos na hemodiálise, cooperação com o paciente e inclusão dos entes queridos do paciente nesse processo [18][19][20][21][22][23][24] .…”

“…Os principais cuidados prestados ao paciente na hemodiálise foram o controle dos sinais vitais, acompanhamento das reações e o ajuste do paciente em casos de instabilidades hemodinâmicas, adjunto do emprego de terapias complementares, ambos colaboraram na indução de respostas adaptativas e suporte ao mecanismo de enfrentamento, como o controle dos parâmetros vitais: Frequência cardíaca, frequência respiratória e redução da ansiedade, ou seja, minimização das possibilidades de descompensações hemodinâmicas, culminando na integridade estrutural-psíquica e otimização dos modos adaptativos correspondente ao modo fisiológico e função de papel 5,6,[19][20][21][22][23][24][25] .…”