“…Este movimento avançou em alguns países da Europa e teve destaque nos Estados Unidos, mais especificamente entre 1965 e 1970, e se intensificou com o reforço dos movimentos de descriminalização das minorias sociais(Martinez, 2013), marcados pela despenalização da homossexualidade, a partir da retirada das A conquista de direitos aos homossexuais se expandiu, atingindo, em meados dos anos 2000, alguns países desenvolvidos da América do Norte e da Europa.Em relação à Américado Sul, a Argentina foi o primeiro país a aprovar a união entre pessoas do mesmo sexo, em 2010. No Brasil, a primeira conquista se deu em 05 de maio de 2011, com o reconhecimento da união estável e do casamento civil entre homossexuais, pelo Supremo Tribunal Federal, marcando a garantia de direitos como assistência médica, pensão alimentícia e herança.Entretanto, alguns direitos como a troca de sobrenomes e de estado civil nos documentos permaneceram reservados aos casais heterossexuais(Tannuri & Silva, 2019). Em 14 de maio de 2013, o Conselho Nacional de Justiça tornou obrigatória a efetivação da união estável aos casais homoafetivos, bem como sua conversão em casamento civil, o que garantiu a esses casais a troca de sobrenomes e por sua vez a mudança de estado civil na documentação, esses arranjos pudessem existir em maior número, visto que, neste mesmo ano, 17 milhões de pessoas se autodeclararam como homossexuais(Meletti & Scorsolini- Comin, 2015;Rodriguez, Merli & Gomes, 2015; Santos, Araújo, Negreiros &3.2 Conhecendo os protagonistas: breve histórico da homossexualidadeA forma de conceber a homossexualidade sofreu alterações ao longo da história.…”