Objetivo: Conhecer a percepção dos profissionais de enfermagem quanto à participação da família no cuidado às pessoas com estoma intestinal de eliminação no transcorrer da hospitalização. Método: Estudo qualitativo, descritivo, cujos dados foram coletados mediante uso da entrevista guiada, com 21 profissionais de enfermagem de uma unidade de cirurgia geral em um hospital público do Sul do Brasil, e submetidos à técnica de espiral de análise. Resultados: A análise dos dados permitiu a organização de dois temas: “A família como parte e partícipe do cuidado de enfermagem” e “A família como elo que pode fragilizar e comprometer o cuidado”, evidenciando a percepção dos profissionais de enfermagem. A participação da família é identificada como relevante, pois conforma uma rede de apoio ativa e efetiva para a manutenção dos cuidados com o estoma, mas também, como um elo que pode fragilizar e comprometer o cuidado, repercutindo, muitas vezes, na aceitação e adaptação dos pacientes frente à sua nova realidade de vida. Considerações finais: A diferença presente no modo como os profissionais de enfermagem percebem a participação da família como copartícipe do cuidado e das orientações tende a influenciar no cuidado prestado.