Facial Feminization Surgery: A Review of 220 Consecutive Patients

Abstract

Background Facial feminization surgery (FFS) is a combination of facial bony and soft tissue surgeries designed to modify and convert a masculine face to feminine. One’s face plays a very central role in gender incongruence and FFS helps patients overcome this. There are prominent differences between the male and the female facial anatomy (bony and soft tissue) which can be surgically altered to change the visual perception of the face. Methods The author presents the method used at his center for treating 220 patients of gender incongruence requesting FFS from June 2016 to June 2019. The alterations to known methods of forehead contouring, hairline lowering, and jaw shave adopted by his team are discussed. He also presents the logic of performing the entire FFS in two stages at an interval of 7 to 10 days. Results A total of 220 cases of FFS are presented, along with surgical details of techniques used, the sequence and staging of procedures performed, and the results obtained. A two-staged approach to FFS is proposed to maximize the recovery and minimize complications and promote faster healing. Different methods of forehead contouring are also explained in detail. Conclusions FFS is a very rewarding surgery for the plastic surgeon and has high patient satisfaction rate. With proper training in craniomaxillofacial and soft tissue surgery, it is possible for the plastic surgeon to be the main team leader for this procedure. A two-stage approach is highly recommended.

Cirurgias de feminização e de masculinização facial: repercussões forenses

“…As bochechas masculinas são achatadas e o queixo frequentemente mais longo, quadrado e angulado. A cartilagem tireóidea é mais proeminente no homem e no entalhe forma um ângulo de 90º (Altman, 2012;Telang, 2020).…”

“…As bochechas são bastante proeminentes, sendo mais anteriores e mais altas. O nariz é menor e mais curto com ângulo nasolabial mais obtuso (Altman, 2012;Telang, 2020).…”

“…Considerando tais diferenças, para feminizar a face é necessária a redução óssea de certas áreas do crânio, como a saliência frontal, cristas supraorbitais, mento e ângulo da mandíbula, bem como acentuar a gordura nos tecidos moles, para corresponder e atingir a extensão feminina "ideal" de acordo com a perspectiva do paciente (Becking et al, 1996;Plemons, 2012;Capitán et al, 2014). Para Telang (2020), para feminizar a face é necessária a correção de protuberância frontal, rinoplastia, contorno de mandíbula e mento e raspagem da proeminência laríngea da cartilagem tireoidea (popularmente conhecida como pomo-de-adão). Segundo Altman (2012), é necessário a redução da testa, avanço do couro cabeludo, implantes de bochecha, ressecção do corpo adiposo da bochecha, elevação da sobrancelha, elevação labial (lifting labial), aumento do enxerto de derme, genioplastia, corte angular e cônico da mandíbula e condrolaringoplastia.…”

“…Essa linha de intervenção fornece um equilíbrio estético para a face masculina, tornando-a mais feminina, sendo comumente realizada em pacientes que foram diagnosticados por identificação forte e persistente com o gênero oposto e/ou os que possuem transtorno de identidade de gênero, comumente conhecido como não-conformidade de gênero, com a finalidade de melhorar a autoestima do paciente e contribuindo significativamente no desenvolvimento da sua qualidade de vida na sociedade (Ousterhout, 1987;Tugnet et al, 2007;Spiegel, 2008;Ainsworth & Spiegel, 2010;Coleman et al, 2012;Capitán et al, 2014). Da mesma forma, porém menos frequentemente, a cirurgia de CFF também pode ser realizada em mulheres cisgênero que desejam apenas feminizar certos aspectos faciais (Telang, 2020).…”

“…Para Ousterhout & Deschamps-Braly (2019), por mais que ultimamente a porcentagem de mulheres trans que recorrem aos procedimentos da CFF não esteja clara, devido ao aumento na procura de tal cirurgia, são necessários o treinamento e a educação aprimorada dos cirurgiões. Para se obter sucesso na cirurgia, é necessário que o especialista tenha capacidade e habilidades precisas em cirurgia craniomaxilofacial e de tecidos moles, compreendidos aqui o conhecimento da complexidade da anatomia loco-regional e sua destreza cirúrgica, e compatibilizando-os com a compreensão da expectativa do paciente, além da percepção pública do resultado do procedimento cirúrgico (Balaji, 2016;Telang, 2020;Fisher et al, 2020).…”