Facets of Agency in Stories of Transforming From Childless by Choice to Mother

Abstract

Family scholars have explored in depth how and why some women choose to never have children. However, some childless‐by‐choice (also termed childfree or voluntarily childless) women—who have declared their desire and intention to never have children—ultimately become mothers because of changes in choice or circumstance. Through a qualitative analysis of interviews with mothers who once articulated themselves as permanently childless by choice, this article presents three facets of agency in women's stories about childbearing transformations: accidental conception, ambiguous desire, and purposeful decision. Participant interviews indicated that each facet of agency was enabled and constrained by multiple individual, relational, and cultural considerations, including self‐described biological urges, partners' childbearing desires and intentions, and cultural stigma against abortion. Pathways from childless by choice to mother often encompass multiple facets of agency and include movements in and out of various fertility desires and intentions before conceiving.

Exploring the childless universe: Profiles of women and men without children in Italy

“…2 0 1 5 ) . T h e c h i l d l e s s u n i v e r s e n o w h a s a v e r y heterogeneous population (Mynarska et al 2015), although only a few individuals plan never to have children (Goldstein et al 2013;Tanturri and Mencarini 2008), and not all of them stick to their plan (Moore 2017). Others postpone childbearing and eventually decide against it or find that it is too late (Berrington 2004;Houseknecht 1979).…”

A entrega de um filho para adoção e o mito do amor materno: estudo clínico-qualitativo com profissionais de enfermagem envolvidos com mulheres que entregam os filhos para adoção

“…De fato, atualmente, observamos como as mulheres, muitas vezes, parecem em conflito com aquilo que seria esperado de "amor materno", aspecto que vem permeando o imaginário social coletivo e que é questionado, no confronto com os outros domínios que a mulher veio a conquistar, que não só aqueles associado à maternidade e ao ser mãe (Resende, 2017 Deste modo, a criança deixa de ser "a prioridade das prioridades", observandose uma escolha pela gestação em idades mais tardias, sendo que, em algumas situações, é o "relógio biológico" que sinaliza às mulheres a sua decisão pela maternidade (Badinter, 2010;Lima, 2013;Moore, 2017).…”

“…Por outro lado, as mulheres que optam pela não-maternidade parecem lidar também com os estereótipos e com as pressões sociais para alterar ou justificar a sua decisão (Moore, 2017;Rios & Gomes, 2009b), ressaltando-se ainda como o estigma associado à não maternidade parece estar simultanemante associado a sentimentos de culpa e vergonha, decorrentes da internalização das normas sociais associadas a papéis dominantes do gênero feminino (Mansur, 2003).…”

“…Tendo em conta esta "pressão" social para que a mulher seja mãe, Moore (2017) desenvolveu uma pesquisa qualitativa com 32 participantes do sexo feminino, no sentido de perceber quais os motivos que poderiam estar subjacentes à atitude de mulheres que, em algum momento da sua vida tinham apresentado/manifestado o desejo de não ter filhos, mas que acabaram tornando-se mães.…”

“…De um modo geral, a pesquisa evidenciou que esta mudança parece estar embasada em uma multiplicidade de fatores e que, na sua maioria, estes se encontravam relacionados a aspectos individuais, relacionais e culturais destas mulheres (Moore, 2017).…”