“…Entendemos que o médico, como ser social e membro integrante deste grupo, é parte ativa e atuante, e tem, portanto, toda a legitimidade para estimular transformações culturais voltadas para a adoção de padrões e comportamentos que auxiliem na promoção de saúde. (Moya et al, 2007), que os transtornos alimentares têm sido compreendidos dentro de um modelo de etiologia multifatorial; assim, a magreza, enquanto "padrão de beleza", pode representar apenas "um fator" dentre a complexa rede de fatores de risco para a gênese e manutenção dos transtornos alimentares. 1 De fato, a maioria dos estudos que avaliam a influência da mídia na insatisfação com o corpo disponível até o presente momento são do tipo transversal, e, portanto, não podem ser utilizados de forma incontestável na determinação de relações de causalidade.…”