“…Em uma época de mudanças contínuas, os laços familiares nunca foram tão vitais (Walsh, 2016). Solis-Ponton (2004), baseada em Deveureux, assinala que Freud (2009/1913-14) foi pioneiro no estudo das origens da noção de parentesco, inaugurando um campo de estudos que veio a distinguir parentalidade de parentesco (Magalhães, Féres-Carneiro, Machado, Mello, 2015 Adicionalmente, vale ressaltar que, conforme Féres-Carneiro, Mello, Machado, Magalhães (2017), os ideais dos pais são também atravessados pelos ideais sociais, que repercutem nos projetos de vida das gerações seguintes, o que pudemos observar, igualmente, nos resultados desta pesquisa. As falas das mães e pais entrevistados apontam, em primeiro lugar, para expectativas voltadas para a valorização dos estudos como meio de obter autonomia no futuro.…”