“…Assim como será visto no Capítulo 2, a Historiografia Tradicional das RIs é, em grande medida, contada a partir do desenrolar da área na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos, com primazia da perspectiva estadunidense após o marco da Segunda Guerra Mundial (Gareau, 1981;Brown, 2001). Disfarçado na herança intelectual europeia de seus saberes (Lyons, 1982), este paroquialismo sobrevive à base da crença positivista da possibilidade de um conhecimento universal e atemporal (Hoffmann, 1977;Gareau, 1981;Alker and Biersteker 1984;Krippendorff, 1987;Smith, 1987Smith, , 2001Smith, , 2002Griffiths e O'Callaghan, 2001;Bilgin, 2008;Kristensen, 2013), ignorando e/ou inferiorizando as tradições intelectuais e as preocupações contemporâneas (tanto intelectuais quanto políticas) do "resto" do mundo; isto é, de partes do globo para além dos Estados Unidos e da Europa.…”