“…Para Leandro Gomes de Barros, João Martins de Athayde e Francisco das Chagas Batista, os cangaceiros são vingativos da honra (ATHAYDE, 1934, p. 9;BATISTA, [s.d], p. 4), heróis (BATISTA, 1915, p. 9;1925, p. 4), Robin Hoods (BARROS, 1925, p. 10), governadores (BARROS, 1926aBATISTA, 1908, p. 7), telúricos (BARROS, 1926b, p. 2), soberanos (ATHAYDE, 1926a, profissionais (Ibidem, p. 9), feiticeiros (ATHAYDE, 1925b, p. 15;BATISTA, 1915, p. 11), encantados (BATISTA, 1925, senhores do sertão (Ibidem, p. 10), imperadores do sertão (ATHAYDE, 1934, p. 10), terrores do sertão (ATHAYDE, 1926b, p. 4), valentes (BATISTA, 1925[s.d], p. 4) (SANTOS, 2014, p. 46) Diferente da primeira fase, onde o gênero épico se sobressaiu na figura do cangaceiro, na sua segunda fase o "valentão" assume este imaginário, enquanto os cangaceiros preenchem normalmente o espaço do bandido sanguinário. Tidos como variações dos cangaceiros, mas aqui apresentados como propagadores de embates com os próprios cangaceiros, os "valentões" (versão citadina do cangaceiro do sertão 5 ), são aqueles que defendem a honra, conquistam amores e buscam riquezas, enquanto os cangaceiros são seus opositores.…”