Exílio, memória e história: notas sobre "Lixo e purpurina" e "Os sobreviventes" de Caio Fernando Abreu

El trabajo de campo y la construcción del archivo: haciendo Egiptología desde el Sur Global

“…Al proceder en conservación se busca preservar el estado integral del monumento, sin borrar huellas de interacciones a lo largo de los años, por el contrario, destacando la historia viva del mismo. En efecto, la construcción y el resguardo de la memoria del pasado faraónico es accesible para nosotrxs a través de sus objetivaciones culturales, es decir, las representaciones que se expresan en las paredes de la tumba rupestre y la historia que se imprime en el paisaje y es de esos tópicos indiciarios (Ginzburg, 1994), de los que nos valemos para interpretar las expresiones visuales que la tumba manifiesta. La necrópolis y nuestra interacción en cada campaña de trabajo de campo opera a la manera de un testigo que, como "archivo"…”

Revisão Da História E Testemunho No Conto: Os Sobreviventes, De Caio Fernando Abreu

“…(Abreu, 1982, p. 13) Tal recurso leva à necessidade de uma maior atenção na leitura, porque a justaposição das vozes dos personagens pode dificultar o entendimento de passagens do texto. Como aponta Ginzburg (2005):…”

“…(Abreu, 1982, p. 15). De acordo com Ginzburg (2005), no conto "é feita uma avaliação da experiência da década anterior. Nessa avaliação, tanto o passado como o presente são encarados negativamente."…”

Crítica às leituras sexonormativas de “Sargento Garcia”, de Caio Fernando Abreu

“…A produção literária de Caio Fernando Abreu possui como algumas de suas características mais reconhecidas, além da representação de gêneros e sexualidades dissidentes do padrão heteronormativo, a escrita de uma ficção intimista pautada na experiência urbana (COIMBRA, 2019) e estruturada a partir de um discurso fragmentado (MOZZAQUATRO, 2001). As narrativas apresentam um teor de tragicidade e de sua consequente melancolia diante da feição traumática da realidade, além de uma imagem negativa do país (GINZBURG, 2012), e personagens possuidores de uma grande angústia e carência ontológicas (ARENAS, 1992). Jaime Ginzburg (2012, p. 405) chama a atenção para o fato de que, apesar de ser reconhecido "por sua ficção intimista e pela sua incursão pela temática do homoerotismo, Caio Fernando Abreu ainda está por ser compreendido em um de seus lados mais fortes: a política".…”