Evitabilidade Do Óbito Infantil E Fetal: Interlocução Entre Comitê E Atenção Primária À Saúde

Abstract

Objetivo: evidenciar como ocorre a interlocução entre o Comitê de Prevenção do Óbito Materno, Infantil e Fetal e a Atenção Primária à Saúde no município de Florianópolis, Santa Catarina.Método: estudo de caso único, com abordagem qualitativa, que teve como contexto o referido Comitê, justificado pelo caso decisivo, o Distrito Sanitário Norte. Na coleta de dados foram utilizadas quatro fontes de evidência e, na análise, a técnica de construção da explanação.Resultados: evidenciou-se a implantação e organização do Grupo Técnico de Estudos sobre Mortalidade Materno-Infantil, como o agente interlocutor entre o Comitê e a atenção primária, que revisa condutas e processos de trabalho e propõe melhorias na assistência durante o pré-natal.Conclusão: as estratégias de gestão implementadas pelo Distrito Norte podem ser tomadas como exemplo para outros cenários, sobretudo para a promoção de uma interlocução efetiva com a atenção primária.

Fetal Deaths in the Central-West Region of Brazil, 2008-2019: A Descriptive Study

“…In developing countries, such as Brazil, there is a substantial reduction in TMF, especially in the Midwest region, but there are still factors to be overcome. From the perspective of access to health services, the late recognition of the susceptibilities of the fetus and also of the woman in the experience of motherhood, can make it difficult to guide care and direct interventions to reduce the risk of death (FERREIRA et al, 2019).…”

Análise da evitabilidade do óbito infantil e fetal em um município de médio porte no Brasil

“…A mortalidade infantil e fetal, aqui apresentada, está associada à predominância de óbitos ocorridos de mães jovens, de baixa prevalência de mulheres com ensino superior e que não tinham nenhuma renda fixa, já que a grande maioria era do lar. Destaca-se o fato de que a faixa etária observada também se encontra dentro da faixa ideal para a gestação, já que gravidez após a idade de 34 anos, denominada gravidez tardia, vem sendo considerada fator de risco para a morbidade materna e fetal (Ferreira et al, 2019).…”

Relação do perfil obstétrico com óbito fetal em um hospital de referência na cidade do Recife / Relation of the obstetric profile and fetal death in a reference hospital in the city of Recife

“…Os OF são frutos das morbidades maternas, bem como das falhas na assistência prénatal e no parto, sendo, até pouco tempo, considerados "invisíveis", devido à baixa atenção dada por pesquisadores e gestores. Entretanto, devido ao fato de suas causas serem consequentes de causas, também, maternas, faz-se necessário um olhar mais minucioso, visando identificar as necessidades e planejar intervenções específicas na atenção pré-natal e do parto (LANSKY, 2013;LAWN et al, 2016;FERREIRA et al, 2019).…”