Evidências da Assistência de Enfermagem Durante o Pré-Natal

Abstract

Objetivo: Descrever, dentro do contexto social, evidências para consulta de enfermagem no pré-natal. Método: Trata-se de estudo descritivo, com pesquisa documental e análise de dados secundários a partir da variáveis encontradas no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC/MS. Para discussão dos resultados foram selecionados artigos publicados entre 2010 a 2020, em língua portuguesa, espanhola e inglesa, totalizando 25 artigos. Resultados: O pré-natal revela-se como um momento adequado para desenvolver ações educativas utilizando, como ferramentas, o diálogo, o vínculo e a escuta das gestantes e de seus acompanhantes, objetivando aproximação entre profissionais e pacientes. Conclusão: O enfermeiro é o profissional capacitado para conduzir o pré-natal de forma a favorecer a promoção e prevenção da saúde do binômio mãe-filho. Orientações quanto ao processo gravídico-puerperal são ações desenvolvidas para preparar a gestante e os familiares para cada etapa da gestação e as modificações que essa condição provoca, sejam elas fisiológicas ou emocionais. Essas ações desenvolvidas pelo enfermeiro resultarão em uma gestação mais saudável preparando a gestante para o momento do parto e assim direcionar para que nesse momento ela seja protagonista, uma vez que se trata de um momento tão especial.

Avaliação do Conhecimento, Atitude e Prática dos enfermeiros da atenção básica sobre Plano de Parto

“…A consulta de pré-natal de risco habitual faz parte do escopo de atividades do enfermeiro da Atenção Básica (24) . Diversas pesquisas relatam que o atendimento do enfermeiro no pré-natal é fundamental para a redução das complicações da díade mãe-bebê (4,8,9,11,(25)(26)(27)(28)(29) . Nos últimos anos notouse um aumento da cobertura no atendimento pré-natal, porém ainda há registros de falhas na qualidade do cuidado relacionadas as dificuldades de recursos humanos e materiais, falta de trabalho em equipe e em rede e estrutura de serviços inadequada (23,25) .…”

“…Apesar do p-valor não ser significativo para as variáveis tempo de formação, tempo na unidade básica atual e tempo de trabalho na atenção básica, essas variáveis podem influenciar no conhecimento, na atitude e na prática. A vivência clínica e as experiências pessoais durante a atuação profissional não são, necessariamente, preditoras de conhecimentos, atitudes e práticas adequados, porém podem sugerir uma ampliação das oportunidades de pensar criticamente e propor estratégias de soluções dos problemas de saúde apresentados pelos usuários e serviço (26,27) .…”