Abstract:Evidence-based medicine and prejudice-based medicine: the case of homeopathy Medicina baseada em evidência e medicina baseada em preconceito: o caso da homeopatia Medicina basada en la evidencia y medicina basada en el prejuicio: el caso de la homeopatía
“…Ever since the dawn of the scientific era, prejudice against traditional medicine has been noted [7]. This has resulted in a situation described as 'passionate ambivalence' toward TM, fuelled by the influence of Western religion and education, urbanization and globalization phenomena in Africa [2].…”
Section: Attitudes Toward Traditional Medicinementioning
The use of herbal medicines has seen a great upsurge globally. In developing countries, many patronize them largely due to cultural acceptability, availability and cost. In developed countries, they are used because they are natural and therefore assumed to be safer than allopathic medicines. In recent times, however, there has been a growing concern about their safety. This has created a situation of ambivalence in discussions regarding their use. Some medicinal plants are intrinsically toxic by virtue of their constituents and can cause adverse reactions if inappropriately used. Other factors such as herb-drug interactions, lack of adherence to good manufacturing practice (GMP), poor regulatory measures and adulteration may also lead to adverse events in their use. Many in vivo tests on aqueous extracts largely support the safety of herbal medicines, whereas most in vitro tests on isolated single cells mostly with extracts other than aqueous ones show contrary results and thus continue the debate on herbal medicine safety. It is expected that toxicity studies concerning herbal medicine should reflect their traditional use to allow for rational discussions regarding their safety for their beneficial use. While various attempts continue to establish the safety of various herbal medicines in man, their cautious and responsible use is required.
“…Ever since the dawn of the scientific era, prejudice against traditional medicine has been noted [7]. This has resulted in a situation described as 'passionate ambivalence' toward TM, fuelled by the influence of Western religion and education, urbanization and globalization phenomena in Africa [2].…”
Section: Attitudes Toward Traditional Medicinementioning
The use of herbal medicines has seen a great upsurge globally. In developing countries, many patronize them largely due to cultural acceptability, availability and cost. In developed countries, they are used because they are natural and therefore assumed to be safer than allopathic medicines. In recent times, however, there has been a growing concern about their safety. This has created a situation of ambivalence in discussions regarding their use. Some medicinal plants are intrinsically toxic by virtue of their constituents and can cause adverse reactions if inappropriately used. Other factors such as herb-drug interactions, lack of adherence to good manufacturing practice (GMP), poor regulatory measures and adulteration may also lead to adverse events in their use. Many in vivo tests on aqueous extracts largely support the safety of herbal medicines, whereas most in vitro tests on isolated single cells mostly with extracts other than aqueous ones show contrary results and thus continue the debate on herbal medicine safety. It is expected that toxicity studies concerning herbal medicine should reflect their traditional use to allow for rational discussions regarding their safety for their beneficial use. While various attempts continue to establish the safety of various herbal medicines in man, their cautious and responsible use is required.
“…Salles 34 relata que a desinformação sobre os princípios da Homeopatia por colaboradores dos serviços de saúde gera preconcepções e preconceitos, com implicações negativas na inserção desta medicina no SUS. Segundo Barros e Fiuza 35 , o preconceito e a pouca visibilidade contribuem para a marginalização da Homeopatia e outras racionalidades médicas alternativas e complementares. De acordo com os coordenadores das disciplinas de Homeopatia no curso de Medicina da UFF, as resistências atuais às práticas complementares são parecidas com as identificadas durante a reforma curricular: desconhecimento, preconceito e disputa por espaço físico e acadêmico.…”
Section: Organização E Infraestrutura Do Ensinounclassified
“…Outro grande desafio é contratar professores habilitados em Homeopatia para o quadro permanente da UFF, de forma a garantir a continuidade do ensino nas disciplinas obrigatórias e optativas, organizar atividades práticas supervisionadas e discutir casos clínicos nos moldes das outras especialidades médicas estruturadas no currículo, além de desenvolver atividades de pesquisa e extensão. Estas atividades são também fundamentais para a sustentabilidade da Homeopatia na universidade, onde ainda é vista por parte da comunidade acadêmica como uma medicina contra-hegemônica, desacreditada no que se refere a soluções imediatas em saúde e recusada pela razão científica 7,35 .…”
Section: Organização E Infraestrutura Do Ensinounclassified
RESUMO A medicina homeopática foi reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina como especialidade médica em 1980 e desde então a presença de seu ensino na formação médica tem se ampliado no Brasil. Na graduação médica da Universidade Federal Fluminense (UFF), iniciou-se em 1994. Em estudo de caso com abordagem qualitativa, analisou-se a trajetória do ensino da Homeopatia no curso de Medicina da UFF utilizando-se análise documental, observação direta, entrevistas individuais de coordenadores e alunos, e grupo focal com ex-alunos das cinco disciplinas que abordam a medicina homeopática. Identificou-se uma trajetória de resistência e avanços, desencadeada no processo de reforma curricular em contexto de implantação do Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliação da atenção primária. Apoiado na colaboração de profissionais externos à instituição, o ensino da Homeopatia na Medicina da UFF apresenta como principais desafios sua consolidação no currículo obrigatório, integração às demais clínicas, contratação de professores especialistas e recriação do ambulatório-escola em Homeopatia para prática supervisionada. A humanização da prática médica e a integralidade do cuidado foram suas contribuições mais mencionadas, numa perspectiva de integração e complementaridade da abordagem biomédica. Nas disciplinas obrigatórias, defende-se que os alunos possam desenvolver competências e habilidades para: (a) orientar e encaminhar pacientes à Homeopatia quando puderem ser beneficiados por esta medicina; (b) dialogar com colegas homeopatas no acompanhamento de pacientes comuns. As disciplinas optativas são importantes para alunos que queiram ampliar sua formação teórico-prática em Homeopatia, tendo em vista uma atuação profissional que inclua esta especialidade e lhes permita integrar os paradigmas vitalista e biomédico no cuidado em saúde. O ensino da Homeopatia na graduação médica da UFF é sustentado no compromisso de sua comunidade acadêmica com uma formação plural em saúde, capaz de propiciar aos futuros profissionais o uso de diferentes paradigmas para lidar com o processo de adoecimento, o corpo e as pessoas na sociedade contemporânea e, desta forma, contribuir para melhorar o relacionamento com pacientes, promover autonomia, diminuir abordagens invasivas e insensíveis, ampliar a integralidade do cuidado e a resolutividade do trabalho em saúde. O estudo crítico de sua trajetória oferece contribuições para uma reflexão sobre o ensino da Homeopatia também em outras escolas médicas, sejam as que já contemplem a Homeopatia em sua grade de disciplinas, sejam aquelas que estejam planejando inseri-la no currículo em resposta à demanda de alunos e professores.
“…Este objetivo será alcançado com a prática e observação médica, bem como por meio do ensino médico ampliado com as Práticas Integrativas e Complementares, que resgatam a chave da arte médica, na qual se instala o processo de ensino-aprendizagem continuado 6 . Este padrão de valores e práticas do campo da saúde trará, ainda, uma hibridização, com profissionais competentes para integrar práticas convencionais com as tradicionais, alternativas e complementares de cuidado e cura 15,38,39,40 . Torna-se, portanto, fundamental a realização de mais estudos sobre o ensino e o interesse dos alunos das escolas mé-dicas pela acupuntura, sobretudo para que haja embasamento suficiente para a reivindicação da sua inclusão sob a forma de disciplinas regulares no currículo das escolas médicas.…”
RESUMO
O ensino da acupuntura ainda não está presente na maioria das escolas médicas do Brasil apesar de a acupuntura ser indicada pela Organização Mundial da Saúde (OMS),
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.