Evasão nos cursos superiores de tecnologia

Abstract

Dedico esse trabalho aos meus pais Carlos e Wingrid, pelo apoio e compreensão sem limites, que me deram a vida e me ensinaram a vivê-la com dignidade, que iluminaram meus caminhos com afeto e dedicação para que eu seguisse sem medos e com esperanças, que se doaram por inteiros e renunciaram aos seus sonhos, para que, muitas vezes, eu pudesse realizar os meus. Agradeço pela espera e compreensão durante minha ausência nas longas viagens para concretizar este sonho. Amo vocês.

A percepção dos professores, alunos e gestores do curso de filosofia/UFMS a respeito da evasão

“…Assim, conclui-se que os fatores que levam a evasão possuem um caráter multifacetado e complexo, de difícil identificação, por envolver diversas nuances e elementos que se originam em momentos e instâncias distintas. Como observa Scali (2009), esses fatores podem ser agrupados em três esferas: individuais; internos às instituições e externos às instituições. Ou seja, envolvendo toda a complexidade e dinamismo do fenômeno, essas três categorias incidiram sobre a tomada de decisão de abandonar o curso.…”

“…Essas questões apontadas pelos docentes se enquadram nos fatores propostos por Scali (2009) como sendo fundamentalmente estruturais e, assim, externos à instituição, apresentando pouca ou quase nenhuma condição de intervenção a partir de ações do curso ou mesmo da universidade. A isso resta a capacidade de adaptação das questões impostas estruturalmente por meio de políticas que estabeleçam um elo entre os fatores internos ao curso, a formação e as necessidades do ambiente externo.…”

“…O mau desempenho acadêmico, quando motivado pelas deficiências na Educação básica, como afirma Scali (2009), é uma questão estrutural que a instituição tem por obrigação pedagógica buscar maneiras de mitigar. Apesar de não ser uma questão abrangente e relacionada ao processo educacional como um todo, especialmente à educação básica, é importante implementar ações que auxiliem no nivelamento do rendimento acadêmico daqueles que ingressaram em condições menos favoráveis, principalmente, em relação ao ensino fundamental e médio.…”