Evapotranspiração E Rendimento Do Milho a Diferentes Lâminas E Salinidade Da Água De Irrigação

Abstract

RESUMOO estudo teve como objetivo analisar a resposta do milho à diferentes lâminas e níveis de salinidade da água de irrigação. O experimento foi desenvolvido na estação lisimétrica da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, em Mossoró-RN. O delineamento estatístico adotado foi o inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos consistiram no uso de duas águas, 1) baixa salinidade (CE=0,5 dS m -1 ) com uma fração de lixiviação de 9% (110% da ETc), como testemunha, e 2) outra de 2,5 dS m -1 aplicada em 4 diferentes lâminas de irrigação correspondentes a 65, 85, 110, 125% da ETc estimada. Os parâmetros avaliados foram: comprimento, diâmetro de espiga despalhada e a evapotranspiração. Com base nos resultados podese constatar que a irrigação com água de 2,5 dS m -1 não teve efeito deletério sobre as variáveis comprimento de espiga despalhada (CE2,5dS m -1 = 18,7 cm / CE0,5 dS m -1 = 17,7 cm), diâmetro de espiga despalhada (CE2,5dS m -1 = 3,8 cm / CE0,5 dS m -1 = 4,2 cm) e ETc (CE2,5dS m -1 = 630,4 mm / CE0,5 dS m -1 = 639,1 mm) na cultura do milho, quando comprada com água de baixa salinidade (CE=0,5 dS m -1 ). A ETc total da cultura apresentou ajuste linear positivo as lâminas de irrigação avaliadas, de forma que para cada 10% de aumento da lâmina de irrigação houve um incremento na variável na ordem 46,5 mm.Palavras-chave: milho, salinização, consumo hídrico. COSTA, J. P. N. da; CAVALCANTE JUNIOR, E. G.; MEDEIROS, J. F. de; GUEDES, R. A. A. EVAPOTRANSPIRATION AND CORN YIELD THE BLADES AND DIFFERENT SALINITY OF IRRIGATION WATER ABSTRACTThe study aimed to analyze the response of maize to different blades and salinity levels of irrigation water. The experiment was conducted in lisimétrica station of the Federal Rural University of the Semi-Arid in Mossoró-RN. The statistical design adopted was completely

Estimativa Das Necessidades Hídricas Do Milho Cultivado Nas Condições Edafoclimáticas De São Mateus – Es

“…Já as menores lâminas de irrigação suplementar, ocorreram em 01-set, com 334 mm no quartil 100%, com acumulativos abaixo de 1000 mm (Figura 4). COSTA et al (2015), analisando a resposta do milho à diferentes lâminas de irrigação, em Mossoró-RN, encontraram lâmina de 410 mm à 788 mm. OLIVEIRA et al (2012) comentam quanto à importância da necessidade de irrigação suplementar, mesmo em períodos em que as chuvas são mais frequentes, uma vez que há irregularidades na sua distribuição.…”

Cultivo de plantas forrageiras de apelo regional para o Semiárido brasileiro sob a perspectiva de técnicas agrometeorológicas para melhoria da resiliência: uma revisão

“…BShwsemiárido, com chuvas concentradas nos meses de dezembro e janeiro; o BSwh'semiárido, com estação chuvosa no verão-outono, com concentração nos meses de março e abril; e, BShs'semiárido, com chuvas no outono e inverno concentrada nos meses de maio e junho (Alves et al, 2018). Em geral, apresenta um regime pluviométrico que varia de 350 a 800 mm ao longo do ano, a depender do local (Ferreira et al, 2009;Medeiros et al, 2015;Queiroz et al, 2020a). Além disso, temperaturas do ar elevada (entre 20,1 e 32,9 ºC), umidade relativa do ar com média de 60%, demanda atmosférica de 2.000 mm ano -1 (Silva et al, 2014;Pereira et al, 2015) e índice de aridez de Thornthwaite abaixo de 0,50 (Thornthwaite, 1948).…”

“…A vegetação da Caatinga é constituída de estratos herbáceos, arbustivos e arbóreos, geralmente com espinhos e caducifólia, que permitem as plantas economizarem no uso da água (Santos et al, 2010;Queiroz et al, 2019;Queiroz et al, 2021). A sua massa seca (MS) de forragem pode variar a depender do tipo de vegetação e da estação do ano, sendo a produção de biomassa geralmente baixa (< 5 t de MS ha -1 ano -1 ) (Dubeux Júnior et al, 2015).…”

“…Segundo Masters, Bones & Norman (2007), a agricultura biossalina é um termo utilizado para descrever a ação de vários níveis de salinidade nas águas, no solo, ou a utilização de ambos, sob a agricultura. Porém, para que a prática seja eficiente é necessário utilizar-se de um manejo de irrigação bem sucedido, para não agravar o processo de salinização do solo, destacando-se o método de irrigação; escolha das espécies, visto que, a necessidade hídrica são diferentes; utilização mínima de irrigação, com base na sua necessidade (evapotranspiração da cultura -ETc); rotação de culturas (Costa et al, 2015;Souza et al, 2019;Jardim et al, 2020a).…”

Crescimento e eficiência do uso da água do sorgo sob distintos regimes hídricos contínuos.

“…Em regiões áridas e semiáridas é muito comum o estresse hídrico-salino limitar a produção das culturas. Todavia, a demanda por água para irrigação leva os produtores a utilizar fontes hídricas disponíveis na região, que na maioria das vezes possui diferentes níveis de salinidade (Costa et al, 2015). Logo é imprescindível a condução de pesquisas sobre o uso de águas salinas como alternativa a irrigação de forrageiras do Semiárido brasileiro, com vistas à criação de estratégias de uma produção sustentável.…”