RESUMOO objetivo do trabalho foi avaliar os possíveis efeitos fitotóxicos de herbicidas aplicados em pós-emergência, isolados e em misturas, na soja transgênica (cv. M-SOY 8008 RR) tolerante ao glyphosate e no controle de plântulas de Commelina benghalensis. Os experimentos foram desenvolvidos no período de janeiro a maio de 2006, em vasos, mantidos em condições de ambiente não controlado, no Departamento de Fitossanidade, UNESP, Campus de Jaboticabal (SP). Os tratamentos avaliados foram: glyphosate (1,20 kg ha -1 e.a.), chlorimuron-ethyl (0,02 kg ha -1 ), lactofen (0,18 kg ha -1 ), fomesafen (0,25 kg ha -1 ), flumioxazin (0,025 kg ha -1 ), imazethapyr (0,10 kg ha -1 ), chlorimuron-ethyl (0,01 kg ha -1 ) mais lactofen (0,096 kg ha -1 ), chlorimuron-ethyl (0,01 kg ha -1 ) mais fomesafen (0,125 kg ha -1 ), lactofen (0,096kg ha -1 ) mais fomesafen (0,125 kg ha -1 ), as misturas de glyphosate (0,60kgha -1 ) com chlorimuron-ethyl (0,01 kg ha -1 ), lactofen (0,096 kg ha -1 ), fomesafen (0,125 kg ha -1 ), flumioxazin (0,0125 kg ha -1 ), imazethapyr (0,05 kg ha -1 ) e uma testemunha sem aplicação de herbicida. No experimento com C. benghalensis, testou-se também a aplicação seqüencial de glyphosate (0,96 mais 0,72 kg ha -1 e.a.). A associação de ghyphosate a herbicidas utilizados em soja convencional ocasionou danos visuais às plantas de soja. Em alguns casos, como nas misturas de glyphosate com lactofen e glyphosate com flumioxazin, os sintomas foram severos, com necroses e pontos cloróticos nas folhas. Mesmo assim, essa fitointoxicação não influenciou no desenvolvimento vegetativo e reprodutivo da soja. A mistura de glyphosate a outros herbicidas, assim como a sua aplicação seqüencial, não foram eficazes no controle de C. benghalensis, nas doses testadas e quando as plantas estavam no estádio de 4 a 6 folhas totalmente expandidas.Palavras-chave: controle químico, Roundup Ready, sintomas de fitointoxicação, soja transgênica, trapoeraba.