Evaluation of peripartal calcium status, energetic profile, and neutrophil function in dairy cows at low or high risk of developing uterine disease

Abstract

In this prospective cohort study, Holstein cows considered to be at high risk of developing metritis (dystocia, twins, stillbirth, retained placenta, or their combination) were matched with herdmates at low risk of developing metritis (normal calving) and monitored daily for rectal temperature and uterine discharge during the first 12 d in milk (DIM). Blood was sampled on d 0, 1, and 3 postpartum for assessment of neutrophil phagocytic and oxidative burst activities. Blood was also sampled at 0, 1, 2, 3, 4, 7, and 12 DIM for determination of serum concentrations of Ca, K, Mg, nonesterified fatty acids, β-hydroxybutyrate, and glucose. On the basis of receiver operator characteristic curves, subclinical hypocalcemia (SCH) was defined as a serum Ca concentration ≤8.59 mg/dL in at least 1 sample in the first 3 DIM. The overall incidences of metritis and puerperal metritis were 47.3 and 30%, respectively. Concentration in blood and percentages of neutrophils undergoing phagocytosis and oxidative burst were all reduced in cows with SCH compared with normocalcemic cows. Cows with SCH were at a greater risk of developing fever, metritis, and puerperal metritis compared with normocalcemic cows. Among cows at low risk of developing metritis, those with SCH had a greater incidence of metritis (40.7%) compared with normocalcemic cows (14.3%). Similarly, among cows at high risk of developing metritis, cows with SCH had a greater incidence of metritis (77.8%) compared with normocalcemic cows (20.0%). Cows with SCH had elevated concentrations of nonesterified fatty acids and β-hydroxybutyrate compared with normocalcemic cows. The relative risk of developing metritis decreased by 22% for every 1mg/dL increase in serum Ca. Neither metritis nor SCH influenced the resumption of estrous cyclicity by 38 DIM, but cows with SCH had a reduced pregnancy rate and a longer interval to pregnancy compared with normocalcemic cows. Finally, the population risk to develop uterine diseases attributable to SCH was 66.6% for metritis and 91.3% for puerperal metritis in the present study.

Perfil mineral de vacas mestiças Girolanda no período de transição em sistema semi-intensivo em duas estações do ano

“…A alta incidência e duração da hipocalcemia subclíni-ca principalmente no inverno são de extrema relevância uma vez que a mesma contribui para inapetência em vacas recém-paridas, exacerba a imunossupressão experimentada durante o período de transição, predispõe o animal ao desenvolvimento de cetose, retenção de placenta, deslocamento de abomaso, mastite, metrite, distocias e, como consequência, diminui a vida produtiva do animal (Curtis et al 1983, Oetzel 1988, 2013, Goff & Horst 1997b, NRC 2001, Goff 2004, Kimura et al 2006, Goff 2008, Martinez et al 2012.…”

Concentration of minerals in the hoof horny capsule of healthy and lame dairy cows

“…Serum calcium concentrations did not differ between the LC and CWL groups, at 9.23±1.2 mg dL -1 and 10.60±1.3 mg dL -1 , respectively (P>0.05); these were within normocalcemic reference values for the species (MARTINEZ et al, 2012). It is known that differentiation of epidermal cells is very sensitive to changes in plasma calcium levels.…”

Hipocalcemia no deslocamento de abomaso de bovinos: estudo de 39 casos

“…Embora a hipocalcemia pareça ser a causa dos deslocamentos no presente estudo, animais com doenças infecciosas e/ou metabólicas apresentam risco significativamente maior de desenvolver DA quando comparados aos controles saudáveis (Mulligan & Doherty 2008, Martinez et al 2012) por reduzirem o consumo de matéria seca. A redução dos níveis de cálcio tem sido associada com a mobilização de lipídeos ao redor do parto (Chamberlin et al 2013) que influencia na mobilidade do trato gastrintestinal (Hansen et al 2003).…”

“…Como mais um fator importante, a redução dos níveis de cálcio nas células mononucleares que precede a hipocalcemia, reduz a habilidade das células em liberar cálcio em resposta aos sinais intracelulares disparados (Kimura et al 2006). Em vacas submetidas à indução de hipocalcemia subclínica, as concentrações de iCa 2+ citosólico nos neutrófilos declinaram mais rápido do que nas vacas normocalcêmicas, além de que o influxo de iCa 2+ extracelular não foi capaz de sustentar a utilização do iCa 2+ citosólico ou restabelecer os estoques do retículo endoplasmático, ou até mesmo ambos (Martinez et al 2012). Os mesmos autores aventam que o aumento dos riscos de doenças em vacas que desenvolveram hipocalcemia subclínica no iní-cio da lactação, pode, em parte, ser causado pela supressão da função das células imunes mediadas pela redução das concentrações de iCa 2+ citosólico.…”

“…A hipocalcemia subclínica reduz as contrações ruminais, além de afetar a ruminação e a taxa de passagem de partículas, que podem influenciar na distensão do rúmen (Martinez et al 2012). Entretanto, Chapinal et al (2011) observaram relação da hipocalcemia subclínica ao aumento dos casos de DA, mas não encontraram relação com retenção de placenta ou metrite.…”