Evaluation of neonatal subglottic stenosis: A 3‐year prospective study

Abstract

Subglottic stenosis is the most common cause of chronic airway obstruction. It results in prolonged tracheal cannulation of infants and children. Following the widespread adoption over the past 20 years of prolonged intubation for respiratory support in neonates, the incidence of acquired subglottic stenosis increased dramatically. On January 1, 1987, we began a 3-year prospective study to delineate potential etiologic factors involved in the development of subglottic stenosis in neonates. The present study analyzes data from 289 infants. Relationships between birth weight, gestational age, endotracheal tube size, duration of intubation and ventilation, number and difficulty of intubations, and the subsequent need for medical and surgical therapy are discussed. Whole organ larynges from autopsy specimens provide histological correlation.

Complications of Airway Management in Very-Low-Birth-Weight Infants

“…SGS is a serious long-term complication of endotracheal intubation in the neonate, with previous reported incidences of SGS ranging from 1 to 13% [3,6,10,13,18,19]. Although the incidence of airway injury is felt to be decreasing in today's modern neonatal intensive care units (NICUs) with meticulous management of the airways of VLBW infants, some centres still report a high frequency of complications, including SGS and tracheomalacia [19].…”

Incidência e características endoscópicas de lesões das vias aéreas associadas à intubação traqueal em crianças

“…Estudos conduzidos nos anos 70 mostravam uma incidência de 3,8% a 8,3% 8,15,[22][23][24][25] . Aqueles realizados posteriormente mostraram ausência de estenose subglótica em algumas sé-ries 26,27 ou baixa incidência em outros estudos (0,4%-3,2%) 10,11,13,14,28,29 . Relatos com elevadas incidências dessa forma de lesão (12,8%-24,5%) são provavelmente decorrentes das características da população estudada (recém-nascidos de muito baixo peso ao nascimento) e pela maior sobrevida desses pacientes 9,12 .…”

“…A menor incidência de estenose subglótica nos recém-nascidos incluídos no presente estudo pode ter sido decorrente do fato de a nossa população não ter sido fortemente representada por neonatos prematuros de muito baixo peso (média do peso a extubação = 2.539,4 ± 833,3; variação= 1.250 -4.600g). Nos demais estudos o peso de nascimento médio foi de 1.229,7 ± 137,3 gramas com variação de 496 a 4.850g [9][10][11][12][13][14] . A prematuridade extrema pressupõe uma maior duração da intubação com maior risco de exposição às demais variáveis de risco, além da imaturidade do sistema respiratório.…”

“…Estudos baseados em avaliação endoscópica das lesões de via aérea em crianças submetidas à intubação endotraqueal têm enfocado a incidência de estenose subglótica provavelmente pela elevada morbidade associada (necessidade de traqueotomia, dilatação endoscópica ou cirurgia de reconstrução da laringe) [8][9][10][11][12][13] . No entanto, lesões graves como a estenose subglótica se desenvolvem a partir de lesões fundamentais como ulcerações e exposição de cartilagem.…”

“…A pressão exercida pelas paredes firmes do tubo superou largamente a pressão de perfusão da mucosa, estimada em 30mmHg e alcançou 400mmHg em modelo animal 7 , dando início a um processo inflamatório local 6 . A resolução desse processo pode acarretar graves seqüelas na via aérea tais como estenose, sinéquias, formação de granulomas, entre outras.Estudos baseados em avaliação endoscópica das lesões de via aérea em crianças submetidas à intubação endotraqueal têm enfocado a incidência de estenose subglótica provavelmente pela elevada morbidade associada (necessidade de traqueotomia, dilatação endoscópica ou cirurgia de reconstrução da laringe) [8][9][10][11][12][13] . No entanto, lesões graves como a estenose subglótica se desenvolvem a partir de lesões fundamentais como ulcerações e exposição de cartilagem.…”