2009
DOI: 10.1590/s0101-90742009000200022
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Europeização e/ou africanização da Espanha Medieval: diversidade e unidade cultural européia em debate

Abstract: Resumo: Os conflitos políticos e sociais dos últimos anos na Europa, como os com a imigração e o terrorismo, orientam muitas questões levantadas pelas ciências humanas na atualidade. No que se refere à medievalística, muitas obras e projetos europeus apresentam a discussão em torno da diversidade cultural européia, a qual pode ser fundamentada desde a Idade Média através do convívio e trocas culturais entre cristão, judeus e muçulmanos. No centro destas discussões, está a crítica à idéia de centro e periferia … Show more

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“…Portanto, ao pensar em uma educação humanizada que estava a edificar no dia a dia as suas práticas e referenciais no interior de um universo de personagens de diferentes origens e formações e referências muito variadas, confiamos que qualquer tipo de delimitação mais apressada corre o risco de reafirmar teleologismos e esconder essa diversidade em prol de comportadas narrativas lineares que desejam enxergar no medievo o que ele não foi e a partir de um vocabulário de conceitos e ideias que ele definitivamente não possuiu (GUERREAU, 2002). Por conseguinte, a manutenção desta busca por uma unidade narrativa com princípio, meio e fim definidos de antemão continuará a agredir a diversidade social e cultural que certamente existiu no recorte espacial e temporal que ora escolhemos pesquisar (SILVEIRA, 2009). Diferenças e inconstâncias que revelam o caos inicial dos ambientes destinados à formação dos mais jovens que estavam ainda longe da estabilidade institucional encontrada nas 4 No Metalogicon, João de Salisbury (c.1120-1180) foi extremamente respeitoso ao escrever sobre Anselmo de Laon (1050-1117), mestre muito criticado por Pedro Abelardo em Historia calamitatum (1132).…”
Section: Introductionunclassified
“…Portanto, ao pensar em uma educação humanizada que estava a edificar no dia a dia as suas práticas e referenciais no interior de um universo de personagens de diferentes origens e formações e referências muito variadas, confiamos que qualquer tipo de delimitação mais apressada corre o risco de reafirmar teleologismos e esconder essa diversidade em prol de comportadas narrativas lineares que desejam enxergar no medievo o que ele não foi e a partir de um vocabulário de conceitos e ideias que ele definitivamente não possuiu (GUERREAU, 2002). Por conseguinte, a manutenção desta busca por uma unidade narrativa com princípio, meio e fim definidos de antemão continuará a agredir a diversidade social e cultural que certamente existiu no recorte espacial e temporal que ora escolhemos pesquisar (SILVEIRA, 2009). Diferenças e inconstâncias que revelam o caos inicial dos ambientes destinados à formação dos mais jovens que estavam ainda longe da estabilidade institucional encontrada nas 4 No Metalogicon, João de Salisbury (c.1120-1180) foi extremamente respeitoso ao escrever sobre Anselmo de Laon (1050-1117), mestre muito criticado por Pedro Abelardo em Historia calamitatum (1132).…”
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