2013
DOI: 10.14507/epaa.v21n71.2013
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Europeização das Políticas de Educação de Adultos: reflexões teóricas a partir dos Casos de Espanha e Portugal

Abstract: The current processes of Europeanization of national public policies are recorded in the historical process of European construction, and to understand this process requires to pay attention to a dual perspective: the relationship between the construction of this regional bloc and the progressive development of a European mandate for education in general and for adult education and training (AET) in particular. To do this, we need to observe, first, that the educational field as a field of transnationalization… Show more

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“…Com o novo protagonismo da União Europeia (UE) na área da educação, adquirido após o Tratado de Maastricht (1992), temos defendido que o setor passou a ser objeto de uma governação pluriescalar, que em Portugal se verificou, a partir 1996, através da execução de uma agenda globalmente estruturada, implementada em múltiplos níveis com crescente complexificação (BARROS, 2013;BELANDO-MONTORO, 2013). No âmbito deste processo ocorreram medidas que conduziriam a uma reconsideração política do setor, sendo de destacar o lançamento do Programa de Ação S@ber+: Programa para o Desenvolvimento e Expansão da Educação e Formação de Adultos, 1999Adultos, -2006, que entre outros objetivos, visou colocar os alicerces de uma nova oferta, e de uma nova conceptualização do campo, que deixou oficialmente de ser de educação de adultos (EA) para passar a ser de educação e formação de adultos (EFA), originando-se quer uma reconversão da identidade histórica desta área quer a renovação das suas práticas discursivas balizadas, desde então, pela nova política de EFA a nível nacional, e pelo paradigma da aprendizagem ao longo da vida a nível europeu (BARROS, 2011a;2012).…”
Section: A Identidade Da Eja Em Portugal: a Agenda Política Pós-democunclassified
“…Com o novo protagonismo da União Europeia (UE) na área da educação, adquirido após o Tratado de Maastricht (1992), temos defendido que o setor passou a ser objeto de uma governação pluriescalar, que em Portugal se verificou, a partir 1996, através da execução de uma agenda globalmente estruturada, implementada em múltiplos níveis com crescente complexificação (BARROS, 2013;BELANDO-MONTORO, 2013). No âmbito deste processo ocorreram medidas que conduziriam a uma reconsideração política do setor, sendo de destacar o lançamento do Programa de Ação S@ber+: Programa para o Desenvolvimento e Expansão da Educação e Formação de Adultos, 1999Adultos, -2006, que entre outros objetivos, visou colocar os alicerces de uma nova oferta, e de uma nova conceptualização do campo, que deixou oficialmente de ser de educação de adultos (EA) para passar a ser de educação e formação de adultos (EFA), originando-se quer uma reconversão da identidade histórica desta área quer a renovação das suas práticas discursivas balizadas, desde então, pela nova política de EFA a nível nacional, e pelo paradigma da aprendizagem ao longo da vida a nível europeu (BARROS, 2011a;2012).…”
Section: A Identidade Da Eja Em Portugal: a Agenda Política Pós-democunclassified
“…Também a proclamação, pelo Parlamento e Conselho europeus, do Ano Europeu da Aprendizagem ao Longo da Vida, foi um evento europeu decisivo para o acelerar do processo de europeização das políticas educativas nacionais (Barros & Belando--Montoro, 2013). Várias iniciativas ocorreram de que destacamos a criação de um Grupo de Trabalho de cujo labor resultou a publicação do Documento de Estratégia intitulado Uma Aposta Educativa na Participação de Todos.…”
Section: A Emergência De Uma Nova Educação E Formação De Adultos (Efaunclassified
“…Assim, a primeira medida concreta realizada foi a criação de uma Comissão Nacional para celebrar em Portugal o ano da educação e formação ao longo da vida (presidida por José Veiga Simão) e justificada no quadro da proclamação, pelo Parlamento e Conselho europeus, do ano de 1996 como o ano europeu da aprendizagem ao longo da vida. Ora, como se pode constatar na Carta Magna sobre Educação e Formação ao Longo da Vida, publicada em 1998, um documento que representou o culminar dos trabalhos daquela Comissão, os primeiros princípios orientadores para as medidas futuras, relevantes para o sector da EA nacional, manifestavam uma preferência pela orientação vocacionalista, resultante da emergência nacional dos efeitos do processo de europeização das políticas educacionais (BARROS; BELANDO-MONTORO, 2013). Nas suas páginas abundam as referências, por exemplo, ao novo produtivismo, à competitividade, ao novo crescimento e modernização, à excelência, ou ao novo conceito de saber e produzir, que no conjunto são tomados para enquadrar o "binómio educação/formação" como a nova lógica de atuação sistémica, necessária numa "conjuntura de urgências" para desenvolver futuramente o sector (CARTA MAGNA, 1998, p. 7-20).…”
Section:  66unclassified