“…Os dados se referem a duas experiências de pesquisa envolvendo o já referido município: a primeira, ocorrida em 2014, em ensino presencial, e a segunda em 2020, na capital, São Luís, já no âmbito da pandemia de covid-19, portanto on-line. A perspectiva aqui adotada, conforme argumentos desenvolvidos anteriormente (Couceiro, 2020), visa refletir sobre os efeitos de três etapas de condução do processo de ensino-aprendizagem de antropologia, pelo professor, no caso eu mesmo: (i) conhecer minimamente o coletivo de alunos, escutando suas (des)motivações para estarem ali na aula; (ii) abordar autores das ciências sociais que se dedicaram a temas direta ou indiretamente relacionados à educação escolar, e, por fim, (iii) propor aos estudantes que produzam breve etnografia exploratória em cenário de relações que lhes seja significativo, a partir das suas questões e seus argumentos conformados ao longo das aulas. Contudo, isso foi substituído no cenário da pandemia de covid19, e, portanto, as reflexões tiveram como objeto um documento fílmico.…”