2020
DOI: 10.20500/rce.v15i32.31554
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Etnografia hiper-realista: uma proposta para pesquisar processos de ensino e aprendizagem

Abstract: Neste artigo proponho o conceito de etnografia hiper-realista para fazer pesquisas em processos de ensino e aprendizagem, com foco em antropologia para turmas de graduação. Os argumentos para sustentar tal proposição têm por base discussões recentes sobre etnografia, não somente como método de pesquisa, mas como maneira de desenvolver teorias e conceitos, e trabalhos sobre etnografia em educação, realizados no Brasil, principalmente. Além disso, me apoio em autores que orientam a metáfora que me inspirou na co… Show more

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“…Os dados se referem a duas experiências de pesquisa envolvendo o já referido município: a primeira, ocorrida em 2014, em ensino presencial, e a segunda em 2020, na capital, São Luís, já no âmbito da pandemia de covid-19, portanto on-line. A perspectiva aqui adotada, conforme argumentos desenvolvidos anteriormente (Couceiro, 2020), visa refletir sobre os efeitos de três etapas de condução do processo de ensino-aprendizagem de antropologia, pelo professor, no caso eu mesmo: (i) conhecer minimamente o coletivo de alunos, escutando suas (des)motivações para estarem ali na aula; (ii) abordar autores das ciências sociais que se dedicaram a temas direta ou indiretamente relacionados à educação escolar, e, por fim, (iii) propor aos estudantes que produzam breve etnografia exploratória em cenário de relações que lhes seja significativo, a partir das suas questões e seus argumentos conformados ao longo das aulas. Contudo, isso foi substituído no cenário da pandemia de covid19, e, portanto, as reflexões tiveram como objeto um documento fílmico.…”
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“…Os dados se referem a duas experiências de pesquisa envolvendo o já referido município: a primeira, ocorrida em 2014, em ensino presencial, e a segunda em 2020, na capital, São Luís, já no âmbito da pandemia de covid-19, portanto on-line. A perspectiva aqui adotada, conforme argumentos desenvolvidos anteriormente (Couceiro, 2020), visa refletir sobre os efeitos de três etapas de condução do processo de ensino-aprendizagem de antropologia, pelo professor, no caso eu mesmo: (i) conhecer minimamente o coletivo de alunos, escutando suas (des)motivações para estarem ali na aula; (ii) abordar autores das ciências sociais que se dedicaram a temas direta ou indiretamente relacionados à educação escolar, e, por fim, (iii) propor aos estudantes que produzam breve etnografia exploratória em cenário de relações que lhes seja significativo, a partir das suas questões e seus argumentos conformados ao longo das aulas. Contudo, isso foi substituído no cenário da pandemia de covid19, e, portanto, as reflexões tiveram como objeto um documento fílmico.…”
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“…O que busquei, ao fim e ao cabo, foi que houvesse uso dos textos de antropologia, por parte dos(as) alunos(as), valorizando as conexões que faziam entre suas experiências e as dos(as) autores(as), cabendo-me efetuar as devidas mediações sobre os diferentes contextos. Recentemente, desenvolvi o conceito de etnografia hiper-realista para tratar dos significados desse tipo de experiência (Couceiro, 2020), sistematizando reflexões apresentadas inicialmente em artigo anterior (Couceiro, 2017). Aqui, busco aprofundar pontos que não havia sido possível tratar nos precedentes, em função da minha intenção de não escapar do foco de cada texto.…”
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