“…É importante pensar uma arqueologia que não seja fixada, ou mesmo limitada, pelo artefato e tenha o humano social como seu centro, uma arqueologia ciência que não prescinda das histórias de homens e mulheres que lhe estejam próximos; essa arqueologia tem sido tema de muitas discussões dentro da Arqueologia Pública -multifacetada em Arqueologia Colaborativa, ou Comunitária, Participativa, Reflexiva, ou Híbrida, Redonda, do Outro -sempre buscando uma maior integração entre os sujeitos de hoje e de sempre (Ver FUNARI, 2001; FUNARI & ROBRAHN- GONZÁLES, 2008;FUNARI & ZARANKIN, 2003;HODDER, 2003;SCHAAN 2006SCHAAN , 2011FERREIRA 2008FERREIRA , 2010REIS 2007;CABRAL & SALDANHA 2008;SILVA ET AL 2011). Silva et al (2011), ao tratar da Arqueologia Colaborativa, a define, partindo de inúmeros autores, em seu escopo mais amplo como uma prática arqueológica que visa estabelecer a colaboração e o envolvimento de diferentes coletivos nas questões relativas à pesquisa e gestão do patrimônio cultural; mesmo sendo seu foco de pesquisa uma interface com populações indígenas, percebemos que é uma prática que deveria fazer-se presente em todo trabalho Arqueológico em que os sítios estejam circundados, quando não habitados, por gente.…”