2008
DOI: 10.1590/s0101-90742008000200002
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Ética, capitalismo e arqueologia pública no Brasil

Abstract: Resumo: O artigo trata da Arqueologia Pública como atividade científica e experiência prática. Começa por discutir os aspectos teóricos relativos à Arqueologia Pública no Brasil para, em seguida, apresentar um estudo de caso. Conclui-se por enfatizar as possibilidades abertas para uma disciplina crítica e socialmente engajada.Palavras-chave: Arqueologia Pública; Pesquisa engajada; Abordagem política do passado.

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“…; ecofatos, a exemplo de palmeirais, antigos quintais e pomares, e outras paisagens de origem antrópica; e biofatos, como sementes e ossos de animais que configuram restos de alimentação, bem como esqueletos humanos (FUNARI, 1988;RENFREW & BAHN, 1998;EREMITES DE OLIVEIRA, 2012, 2015b. Por outro lado, para muitos povos indígenas podem existir lugares percebidos como sítios arqueológicos, os quais não possuem, necessariamente, esses tipos de evidências materiais, embora sejam percebidos como herança cultural.…”
Section: O Que é Sítio Arqueológico?unclassified
“…; ecofatos, a exemplo de palmeirais, antigos quintais e pomares, e outras paisagens de origem antrópica; e biofatos, como sementes e ossos de animais que configuram restos de alimentação, bem como esqueletos humanos (FUNARI, 1988;RENFREW & BAHN, 1998;EREMITES DE OLIVEIRA, 2012, 2015b. Por outro lado, para muitos povos indígenas podem existir lugares percebidos como sítios arqueológicos, os quais não possuem, necessariamente, esses tipos de evidências materiais, embora sejam percebidos como herança cultural.…”
Section: O Que é Sítio Arqueológico?unclassified
“…É importante pensar uma arqueologia que não seja fixada, ou mesmo limitada, pelo artefato e tenha o humano social como seu centro, uma arqueologia ciência que não prescinda das histórias de homens e mulheres que lhe estejam próximos; essa arqueologia tem sido tema de muitas discussões dentro da Arqueologia Pública -multifacetada em Arqueologia Colaborativa, ou Comunitária, Participativa, Reflexiva, ou Híbrida, Redonda, do Outro -sempre buscando uma maior integração entre os sujeitos de hoje e de sempre (Ver FUNARI, 2001; FUNARI & ROBRAHN- GONZÁLES, 2008;FUNARI & ZARANKIN, 2003;HODDER, 2003;SCHAAN 2006SCHAAN , 2011FERREIRA 2008FERREIRA , 2010REIS 2007;CABRAL & SALDANHA 2008;SILVA ET AL 2011). Silva et al (2011), ao tratar da Arqueologia Colaborativa, a define, partindo de inúmeros autores, em seu escopo mais amplo como uma prática arqueológica que visa estabelecer a colaboração e o envolvimento de diferentes coletivos nas questões relativas à pesquisa e gestão do patrimônio cultural; mesmo sendo seu foco de pesquisa uma interface com populações indígenas, percebemos que é uma prática que deveria fazer-se presente em todo trabalho Arqueológico em que os sítios estejam circundados, quando não habitados, por gente.…”
Section: A R Q U E O L O G I a P A R A O P ú B L I C O C O M O P ú unclassified
“…Os levantamentos e prospecções são muitos e produzem muitos materiais, mas o tempo despendido em sua análise é pouco, bem como o nú-mero de pessoas treinadas para separá-los e classificar-los é pequeno, atrasando ou postergando os relatórios finais e eventuais publicações. Com frequência os relatórios produzidos ficam restritos ao arquivo oficial junto ao órgão contratante, havendo pouca produção de trabalhos científicos efetivos desse material (Funari & Robrahn-González, 2008). …”
Section: A Biologia Esqueletal E Os Desafios Da Conservação E Inveunclassified