“…Os efeitos da salinização no solo provocam a diminuição da fertilidade físico-química, desestruturação, aumento da densidade aparente e da retenção de água do solo, redução da infiltração de água pelo excesso de íons sódicos; fisiologicamente na planta são afetados a síntese de proteína, metabolismo de lipídieos e fotossíntese, e até mesmo características morfológicas como a taxa de expansão da superfície foliar (DIAS; BLANCO, 2010;AZEVEDO et al, 2018) O estresse salino aciona a síntese de etileno, que impulsiona a liberação de radicais livres e, então, a produção de brassinoesteróides e jasmonatohormônios relacionados ao metabolismo de defesa(ZHU et al, 2016;JIROUTOVA et al, 2018; PERES et al, 2019). Juntamente à liberação de compostos como ascorbato, glutationa, tocoferol, caratenoides e compostos fenólicos e as enzimas superóxido dismutase, catalase, peroxidase do ascorbato e peroxidase de fenóis(BARBOSA et al, 2014;MAIA et al, 2015;ALVES et al, 2016;ZHU et al, 2016; PERES et al, 2019). Neste contexto, a planta "entende6" que o ambiente não está propício ao desenvolvimento de seus descendentes, acionando o sistema de indução de variabilidade intraespecífica, dado principalmente pelo deslocamento do balanço entre ácidos abscísico: GA em favor do ABA (JUNG;PARK, 2011;YUAN et al, 2011;LINKIES;LEUBNER-METZGER, 2012; SHU et al, 2017;VISHAL; KUMAR, 2018), possivelmente devido a uma inibição também da fluridona (fato confirmado para soja;SHU et al, 2017).…”