Ethanolic extract of the fungus Trichoderma stromaticum decreases inflammation and ameliorates experimental cerebral malaria in C57BL/6 mice

Abstract

Increased resistance to the first-line treatment against P. falciparum malaria, artemisinin-based combination therapies, has been reported. Here, we tested the effect of crude ethanolic extract of the fungus Trichoderma stromaticum (Ext-Ts) on the growth of P. falciparum NF54 in infected human red blood cells (ihRBCs) and its anti-malarial and anti-inflammatory properties in a mouse model of experimental cerebral malaria. For this purpose, ihRBCs were treated with Ext-Ts and analysed for parasitaemia; C57BL/6 mice were infected with P. berghei ANKA (PbA), treated daily with Ext-Ts, and clinical, biochemical, histological and immunological features of the disease were monitored. It was observed that Ext-Ts presented a dose-dependent ability to control P. falciparum in ihRBCs. In addition, it was demonstrated that Ext-Ts treatment of PbA-infected mice was able to increase survival, prevent neurological signs and decrease parasitaemia at the beginning of infection. These effects were associated with systemically decreased levels of lipids and IFN-γ, ICAM-1, VCAM-1 and CCR5 cerebral expression, preserving blood brain barrier integrity and attenuating the inflammatory lesions in the brain, liver and lungs. These results suggest that Ext-Ts could be a source of immunomodulatory and antimalarial compounds that could improve the treatment of cerebral malaria.

Blood–Brain Barrier in Cerebral Malaria: Pathogenesis and Therapeutic Intervention

“…Rapamycin prevents the cytoadherence of iRBCs via reduction of ICAM-1 and VCAM-1 expression in ECM [29]. Moreover, ethanolic extracts of the fungus Trichoderma stromaticum decrease inflammation and ameliorate ECM by reducing cerebral expression of ICAM-1 and VCAM-1, thereby preserving BBB integrity [30]. Although the role of iRBC sequestration in the pathology of CM is well defined, the role of iRBC sequestration in ECM is controversial [5].…”

Efeito do extrato bruto etanólico da planta Annona muricata L. (Graviola) e suas frações no controle da infecção in vitro e in vivo por Toxoplasma gondii

“…Semelhante aos nossos resultados, um estudo com Chlamydia pneumonia, demonstrou que a infecção por essa bactéria é capaz de aumentar os níveis de colesterol e triglicérides nas amostras de soro de camundongos BALB/c e os níveis de HDL não foi alterada (MARANGONI et al, 2015). Estudo com C57BL/6 infectados com P. berghei ANKA (PbA), também observou aumento dos níveis de colesterol, triglicerídeos e nas lipoproteínas e ao serem tratados com o extrato do fungo Trichoderma stromaticum, os níveis de colesterol e triglicerídeos reduziram (CARIACO et al, 2018). No presente estudo, foi demonstrado que os animais infectados por T. gondii e tratados com EtOHAM diminuíram os níveis de triglicerídeos e VLDL.…”

“…A principal via de transmissão é a oral, por meio da ingestão dos oocistos esporulados do meio ambiente (solo, água ou alimentos), ingestão de cistos teciduais em vísceras, carne crua ou mal cozida de hospedeiro intermediário e também pela ingestão de leite materno infectado. Além disso, a transmissão vertical (transmissão transplacentária de taquizoítos) também pode ocorrer (CARRUTHERS;SUZUKI, 2007;DUBEY;LINDSAY;SPEER, 1998). O taquizoíto é a forma de disseminação do parasito (grego: tachis = rápido), seu tamanho é de 2 -4 µm de largura e 4 -8 µm de comprimento.…”

Avaliação do uso terapêutico de extrato do fungo Trichoderma stromaticum na infecção experimental de camundongos C57BL/6 com Toxoplasma gondii

“…NI: não infectado. Como previamente demonstrado por nosso grupo, o tratamento de camundongos machos C57BL/6, com doses de 100mg/kg/dia, em modelo de malária experimental, não interferiu na sobrevivência e morbidade desses animais (CARIACO et al, 2018). Como o ExtTs não demonstrou efeito tóxico quando utilizado a 200 mg/kg/dia em camundongos fêmeas C57BL/6, testamos essa concentração de ExtTs em C57BL/6 fêmeas infectados ou não infectados com T. gondii, e acompanhamos diariamente a mudança de peso corporal e sobrevivência desses animais.…”

“…Adicionalmente, Cariaco et al demonstraram, em modelo experimental de malária, que o tratamento com ExtTs foi eficaz em diminuir as alterações inflamatórias no fígado, pulmões e cérebro, preservando a barreira hematoencefálica, diminuindo os níveis de expressão de IFN-γ, ICAM-1, VCAM-1 e CCR5 no cérebro (CARIACO et al, 2018). Experimentos adicionais estão sendo realizados para esclarecer como o tratamento com ExtTs poderá estar interferindo no perfil de citocinas que medeiam a patologia durante a infecção por T. gondii.…”