Este artigo estuda a coleção de moda 'Plastic' da estilista Vitória Cuervo, buscando analisar as estratégias artísticas e discursivas utilizadas pela estilista na inclusão de pessoas com deficiência em suas coleções de moda, porém, o que é mais provocador, sem excluir as demais pessoas. Assim, para compor a análise, foram feitas pesquisas bibliográficas, utilizando a semiótica tríadica de Peirce como embasamento, sua noção de signo e seus conceitos de primeiridade, secundidade e terceiridade, investigando desde a construção das peças de vestuário da estilista aos editoriais de divulgação, objetivando-se trazer à tona discussões acerca da inclusão de pessoas com deficiência na moda. Como resultado, obteve-se uma análise dos componentes dos produtos de moda confeccionados, como estampas, cores, funcionalidades e outros aspectos estéticos; ao seguir para os editoriais, foi possível debater as atitudes das poses dos modelos, bem como o modo com que as peças foram posicionadas ao se interagirem com os mesmos e, por fim, discutiu-se acerca do conceito buscado pela coleção e das suas implicações à longo prazo para o mundo.