Estudo sobre métodos utilizados para a determinação da atividade antimicrobiana de extratos de plantas medicinais: elucidações e limitações das técnicas / Study on methods used to determine the antimicrobial activity of medicinal plants extracts: clearance and limitations of the techniques

Abstract

Esse estudo realizou uma revisão de literatura sobre os métodos utilizados para a determinação da atividade antimicrobiana de extratos de plantas medicinais sobre microrganismos patogênicos. No teste de difusão em ágar avalia-se comparativamente frente a um padrão biológico de referência com medição da zona de inibição de crescimento. Na diluição em ágar, os extratos são diluídos no meio de cultura fundido em várias concentrações e os microrganismos são inoculados após a gelificação do meio. Outras técnicas incluem o uso de discos de papel de filtro, cilindro inoxidável, a perfuração em ágar, além da bioautografia para identificação de constituintes bioativos de extratos vegetais e a medição da impedância para detecção da atividade bacteriana com determinação da concentração inibitória mínima (CIM) e da concentração bactericida mínima (CBM). Para avaliação da atividade antimicrobiana, os métodos mais utilizados e recomendados são difusão em ágar, para triagem da atividade, e microdiluição, para determinação da CIM.

Potencial antifúngico de extratos da microalga Pyramimonas virginica frente a fungos dermatófitos

“…Além disso, é bastante utilizado na pesquisa de compostos naturais contra microrganismos, como bactérias e fungos, permitindo uma análise em diferentes concentrações, que incluem nanogramas até miligramas, garantindo alta sensibilidade (Bona et al, 2014). Entre outras vantagens, o método permite testar diferentes concentrações ao mesmo tempo com maiores números de réplica e economia de reagentes e amostras (Pereira et al, 2022). Portanto, a microdiluição é um teste padrão ouro para avaliação da susceptibilidade fúngica, comumente utilizada na pesquisa com microalgas e antifúngicos (Guedes et al, 2012).…”