Objetivo: Avaliar a aplicabilidade de diferentes protocolos para a realização dos testes referentes a dose glandular média (DGM), compensação do controle automático de exposição (CAE), razão contraste-ruído (RCR), uniformidade da imagem e artefatos. Metodologia: Foram utilizadas placas de PMMA para simular a paciente. Os testes foram realizados nos modos STD e STD+. Na determinação da DGM as placas foram utilizadas para a obtenção dos parâmetros técnicos de exposição. O kerma no ar foi medido por um detector de estado sólido. Na verificação da compensação do CAE foram demarcadas regiões de interesse nas imagens adquiridas. Na RCR, foi utilizada uma fina camada de objeto de contraste (alumínio) em cima de uma das placas; na imagem foram demarcadas ROIs nas regiões de contraste e no fundo. Para a determinação da uniformidade da imagem foram demarcadas 5 ROIs nas imagens. Resultados: A DGM apresentou conformidade no modo STD, mas entrou em tolerância no modo STD+ para duas espessuras (4 cm e 5 cm) de PMMA. A operação do equipamento no modo de exposição STD+ resultou em um aumento de 57% na DGM para a espessura de 6 cm e em uma adequação dos resultados das espessuras de 6 cm e de 7 cm no teste de RCR. Apenas o Phantom de 2,5 cm de espessura apresentou uniformidade conforme estabelecido na IN 92. Conclusão: As pacientes pertencentes ao grupo que possui a espessura da mama comprimida superior a 7,5 cm são submetidas a doses maiores devido à limitação do equipamento.