Entre as anomalias congênitas do trato genital feminino, a mais comum na prática clínica é a ausência de vagina associada a útero rudimentar, com ovários, trompas e genitais externos normais. A síndrome de Rokitansky, como também é conhecida esta anomalia, apesar de ter incidência relativamente baixa (estimada em 1 para 4.000 mulheres nascidas ou 1 para 20.000 hospitalizadas, constitui sério problema fisiológico, pelo fato de originar infertilidade e incapacidade de realizar um ato sexual com penetração vaginal, e também psicossocial, pelo fato de a mulher saber que tem uma anormalidade e poder sofrer de graus variáveis de depressão, baixa auto-estima e dis